Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta terça-feira, 7, aos deputados do PT na Câmara, que todas as operações financeiras feitas pelo governo estão dentro da lei; "São operações que foram objeto de aprovação pelo próprio Tribunal de Contas da União (TCU) em exercícios anteriores; são operações que tem por objetivo adaptar a política fiscal para uma melhor evolução da economia", disse; governo tem até o dia 22 de julho para explicar pontos questionados pelo TCU sobre as chamadas "pedaladas fiscais"
7 DE JULHO DE 2015 ÀS 17:06
Carolina Gonçalves, da Agência Brasil - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta terça-feira, 7, que todas as operações financeiras feitas pelo governo estão dentro da lei. "São operações que foram objeto de aprovação pelo próprio Tribunal de Contas da União (TCU) em exercícios anteriores; são operações que tem por objetivo adaptar a política fiscal para uma melhor evolução da economia", disse ao deixar a sala da liderança do PT na Câmara.
O governo tem até o dia 22 de julho para explicar pontos questionados pelo TCU, responsável pela análise das contas do Executivo. No último dia 17, o TCU adiou por 30 dias o julgamento das contas de 2014 do governo federal. O ministro Augusto Nardes pediu explicações sobre indícios de irregularidades apontadas pelo tribunal, por descumprimento das leis de Responsabilidade Fiscal e Orçamentária Anual.
Na noite de ontem a presidenta Dilma Rousseff reuniu-se com ministros, presidentes e líderes de partidos da base aliada no Congresso Nacional para apresentar as justificativas. Hoje, Nelson Barbosa e o advogado-geral da União, Luís Adams, assumiram a missão de repassar as explicações aos parlamentares do partido.
Segundo Barbosa, a questão é complexa e técnica "apesar de parecer bastante política". O TCU elencou 13 perguntas. "É um tema complexo que exige explicação detalhada para que as pessoas possam entender melhor o que cada ponto inclui. É um trabalho para melhorar a informação e transmitir a posição do governo", disse.
O advogado-geral da União explicou que o parecer do TCU será analisado pelo Congresso Nacional e por isto houve a conversa com a bancada do partido. Ele disse não ver posicionamento político do tribunal pelos questionamentos feitos às contas do governo. "[O TCU] Está agindo de acordo com o julgamento. Agora, o tribunal compreendeu que é necessário ter um contraditório", avaliou.
Luís Adams disse que os questionamentos foram entendidos como regulares no passado e garantiu que as explicações serão enviadas no prazo definido pelo tribunal. "Não vemos necessidade de pedir mais tempo. Os elementos que nós temos estão sendo colecionados; estão bem sistematizados. Todas as áreas do governo envolvidas estão trabalhando com dedicação", afirmou.
Brasil 247
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