Alvo de queixa-crime movida pelo ex-presidente Lula, o ‘historiador’ tucano Marco Antônio Villa disse que a ação não o fará recuar: “Lula quer me intimidar. Vai perder seu tempo. Não darei um passo atrás”; na edição de 20 de julho do Jornal da Cultura 2ª edição, na TV Cultura, ele disse que o ex-presidente “mente, mente”, que é culpado de “tráfico de influência internacional, sim”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todo o esquema de corrupção”
16 DE SETEMBRO DE 2015 ÀS 06:58
247 – O historiador Marco Antonio Villa, alvo de queixa-crime movida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desdenhou da Justiça e disse que a ação não o fará recuar. “Lula quer me intimidar. Vai perder seu tempo. Não darei um passo atrás.”
Villa disse que ‘continuará combatendo o ‘projeto criminoso de poder’, sábia definição do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, em um dos votos do processo do mensalão.”
Os advogados do ex-presidente entraram nesta terça-feira (15) com queixa-crime contra ele por conta de afirmações caluniosas proferidas por ele na edição de 20 de julho do Jornal da Cultura 2ª edição, onde é parte do elenco fixo de comentaristas. A ação é referente a apenas um dos recorrentes comentários caluniosos que o professor da Ufscar repete contra o ex-presidente no jornal noturno da TV pública do governo do Estado de São Paulo.
No comentário, Villa disse que o ex-presidente “mente, mente”, que é culpado de “tráfico de influência internacional, sim”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todo o esquema de corrupção”. O historiador deixou claro ainda que “quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa”, embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez. Todas essas afirmações do historiador não condizem com a verdade e por isso foi a justiça foi acionada contra o historiador e comentarista político.
Leia a nota de Villa sobre a ação:
“Lula quer me intimidar. Vai perder seu tempo. Não darei um passo atrás. Continuarei combatendo o “projeto criminoso de poder”, sábia definição do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, em um dos votos do processo do mensalão.
Tenho por princípio defender os valores republicanos. Vou continuar nesta luta. Nada vai me calar. Vivemos uma quadra histórica decisiva para o Brasil. A hora não é dos fracos. Não tenho medo. Confio na Justiça do meu país.”
Brasil 247
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