Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (18)
que pediu à Polícia Federal (PF) rigor na apuração do assassinato do
agente Wilton Tapajós Macedo, ocorrido ontem (17). Cardozo disse que
antes da apuração dos fatos é precipitado relacionar o crime à
participação do agente em operações da PF.
Wilton Tapajós atuou na Operação Monte Carlo que investigou um esquema
de jogos ilegais em Goiás, comandado pelo empresário Carlos Augusto
Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em Brasília desde fevereiro.
“Não vou afirmar nem que há indícios nem que não há [da relação do
crime e com a participação do agente em operações] porque qualquer
afirmação neste momento seria absolutamente leviana. Estamos tentando
elucidar esse assassinato”, disse. “Vamos aprofundar as investigações e,
a partir do que for apurado, tomar as providências”, completou o
ministro após participar de evento no Ministério da Justiça.
O
agente da Polícia Federal Wilton Tapajós Macedo foi morto com dois
tiros na cabeça na tarde de ontem, no Cemitério Campo da Esperança, em
Brasília, quando visitada o túmulo dos pais. A Polícia Civil fez uma
perícia no local nesta manhã.
A Federação Nacional dos Policiais Federais divulgou nota em que
lamenta a morte do agente e diz acreditar que as investigações
conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal e pela Polícia Federal
apontarão os responsáveis pelo crime. Na nota, a federação também
avalia que neste momento é precipitado indicar o que possa ter motivado o
assassinato.
Agência Brasil
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