A defesa do ex-presidente optou por dispensar as quatro últimas testemunhas do caso do triplex no Guarujá, depois que, segundo o advogado Cristiano Zanin Martins, "67 depoimentos já colhidos revelaram que Lula jamais teve participação nos desvios de valores na Petrobras ou com o apartamento no Guarujá", além do "sólido depoimento prestado hoje pelo ministro Jorge Hage", que comandava a CGU durante os governos de Lula e Dilma; "No total já são 68 depoimentos, que mostram que Lula está sendo acusado sem nenhuma prova, apenas para atacar a sua imagem e a imagem dos seus familiares", diz Zanin em vídeo; assista
7 DE MARÇO DE 2017
247 - O processo sobre o caso do triplex no Guarujá, que acusa Lula de ter se beneficiado de benfeitorias como reforma e o próprio imóvel por parte da empreiteira OAS, investigada na Lava Jato, tomou o depoimento de 68 pessoas em defesa de Lula.
O último a falar ao juiz Sergio Moro, nesta terça-feira 7, foi o ex-ministro da Controladoria Geral da União durante os governos Lula e Dilma, Jorge Hage, que destacou ao magistrado que Lula iniciou o combate à corrupção e nunca interferiu nesse tipo de ação.
Segundo o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, por conta do "sólido" depoimento de Hage, a defesa optou por dispensar as quatro últimas testemunhas, uma vez que "67 depoimentos já colhidos revelaram que Lula jamais teve participação nos desvios de valores na Petrobras ou com o apartamento no Guarujá".
"No total já são 68 depoimentos, que mostram que Lula está sendo acusado sem nenhuma prova, apenas para atacar a sua imagem e a imagem dos seus familiares", disse Zanin em vídeo (assista acima).
Em seu depoimento, Hage afirmou que a CGU foi implantada durante o governo Lula, passando a ter uma atuação sistêmica no combate à corrupção, juntamente com outros órgãos, como o Ministério Público e a Polícia Federal.
Zanin Martins descreveu que, no depoimento a Moro, Hage lembrou que foi durante o governo Lula que houve a criação da ENCCLA - Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro -, cujas reuniões contavam com a participação de 50 entidades ligadas ao combate à lavagem de capital e jamais qualquer dos participantes, dentre eles o próprio juiz Sergio Moro, levantou qualquer problema relacionado a desvio de valores ou a pagamento de propina na Petrobras.
Brasil 247
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