"Como se percebe pela linha do tempo, independentemente do tamanho que têm, as intenções de voto do ex-presidente Lula aumentaram depois da derrubada de Dilma Rousseff", diz o presidente do Instituto Vox populi, Marcos Coimbra; "É patético que o Brasil esteja a discutir se uma liderança como Lula poderá ou não ser candidato, a depender da decisão monocrática de um juiz", avalia; "Seus superiores não ousam contrariá-lo, mas ele tudo faz para contrariar o desejo de dezenas de milhões de cidadãos. Fomos longe na subversão da democracia", afirma
4 DE MARÇO DE 2017
247 - O presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra avalia que "ser patético" que o destino do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteja nas mãos do juiz Sérgio Moro, quem ele classifica como um magistrado "provinciano". "É a subversão da democracia", afirma Coimbra em análise publicada na Carta Capital. Segundo ele, de setembro de 2016 em diante, as intenções de votos de Lula subiram e "continuam ascendentes".
"É isso que indicam pesquisas feitas por institutos, como a mais recente, da MDA para a CNT. Conduzida em fevereiro, ela identificou um crescimento de cinco pontos percentuais para Lula, que o levou de 25%, em dezembro, para 30%. O mesmo vê-se na série de pesquisas do Vox Populi, que mostra que, entre outubro e dezembro de 2016, Lula subiu de 34% para 37%, e do Datafolha, que aponta que, entre julho e dezembro, o petista subiu de 22% para 25%", afirma. "Como se percebe pela linha do tempo, independentemente do tamanho que têm, as intenções de voto do ex-presidente aumentaram depois da derrubada de Dilma Rousseff".
Para o presidente do Voz Populi, "é claro que fracasso administrativo de Michel Temer" ajudou Lula, "assim o desgaste dos seus adversários". "As qualidades que a população enxerga em Lula, somadas aos defeitos dos outros, é que explicam seu favoritismo", acrescenta.
Coimbra afirma ser "patético que o Brasil esteja a discutir se uma liderança como Lula poderá ou não ser candidato, a depender da decisão monocrática de um juiz". "Seus superiores não ousam contrariá-lo, mas ele tudo faz para contrariar o desejo de dezenas de milhões de cidadãos. Fomos longe na subversão da democracia", diz.
Brasil 247
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