quarta-feira, 23 de maio de 2012

O esclarecimento da morte de JK

 
Por Fuhgeddaboudit™

Os “OLHOS DE GATO”, a  OAB de MG, a COMISSÃO DA VERDADE e a MORTE DE JK
O RESPONSÁVEL PELA MORTE DE JK APAGOU AS PROVAS 2 DIAS DEPOIS

O antigo DNER – havia terminado a obra de recapeamento de um longo trecho da Dutra, em Itatiaia, que, embora passados quase 30 dias, estava sem a SINALIZAÇÃO DE PISTA, em especial a sinalização conhecida como “olhos-de-gato”,  que refletem um forte brilho frente aos faróis dos veículos, para alertar, em especial, à noite, os limites das pistas, principalmente durante as fortes neblinas, comuns no local naquela época do ano. Em um dos trechos, havia uma longa e aberta curva que sempre foi precedida e ladeada por dezenas de “olhos-de-gatos”, de forma a alertar aos que nela estavam, a não ultrapassá-las. Isto porque, cerca de 200 metros à frente a pista estreitava-se e não havia acostamento (se a memória não me falha, havia uma “cabeça de ponte”). A curva, por isso, tinha um grau de dificuldade que levava o motorista a tangenciá-la no limite à direita, para não correr o risco de o carro escapar para a pista da esquerda. Assim, por outro lado,  corria o risco de bater de frente no obstáculo, caso entrasse no acostamento no final da curva.  Pois bem, três dias antes da morte de JK, eu por ali passava, voltando para o Rio, em meio à neblina "de média intensidade". Nas semanas anteriores ou eu voltei no sábado pela manhã ou de avião (não me lembro bem).
Porém, o  que ocorreu, comigo, foi exatamente o que deve ter ocorrido ao idoso motorista de JK: onde, antes, havia olhos-de-gato e faixas limitativas, só se via asfalto, novo, e, por isso, muito escuro  e, em 415 Kms de Estrada, é um pouco difícil lembrar em que ponto exato você está se há neblina (bem diferente dos motoristas dos ônibus da Cometa, Expresso, Única e 2001, que por ali passavam todos os dias). Por isso, assustei-me quando me vi um pouco dentro do acostamento (sem sinalização) e tendi imediatamente a direcionar o carro para a esquerda ao ver o estreitamento da pista à minha frente. Sorte a minha, não haver nenhum ônibus me ultrapassando. Mas, mesmo sem  sinalização de divisão das pistas, e com neblina, lembro que me mantive apenas na da direita.  Quanto aos ônibus, que passavam todos os dias por ali, sabiam do estreitamento e ficavam à esquerda da pista em dias de neblina. Por isso o motorista de JK, certamente ao desviar para a esquerda, bateu , no lado direito, no final da carroceria do ônibus, que o ultrapassava, e perdeu a direção. Ridículo tentar culpar o pobre motorista, quando se sabe que, mesmo de madrugada, muitos não dormem dentro de ônibus  (eu sou um deles)e haveria testemunhas, se algo de estranho acontecesse. Curiosamente, dois dias após a morte de JK, “afloraram os “olhos-de-gato” e a pista foi sinalizada. Ou melhor, o DNER apagou a prova do crime.
Jornal do Brasil, meses depois mandou um engenheiro ao local, que chegou exatamente a esta conclusão. Creio, a OAB deveria ir aos arquivos do JB, e parar de “criar chifre em cabeça de cavalo
A verdade da morte de JK só não trazida a público de forma mais esclarecedora, pois ao que parece, a família achou “mais conveniente”, manter a dúvida sobre a causa e a quis ver levada para o lado de "Atentado Político". Uma especulação ridícula, conforme um comentário, hoje feito por André Araújo, que ironizava o fato “da precisão milimétrica que teria, além da batida, ter colocado uma carreta exatamente posicionada e trafegando, na pista de subida para bater de frente co o carro de JK. Espero que o presidente da OAB de Minas  leia este comentário,  e o que André escreveu, que é o suficiente para  encerrar o assunto, sem contar com a hipótese de o motorista de JK  ter dormido ao volante.

Blog do Luis Nassif

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