Os “OLHOS DE GATO”, a OAB de MG, a COMISSÃO DA VERDADE e a MORTE DE JK
O RESPONSÁVEL PELA MORTE DE JK APAGOU AS PROVAS 2 DIAS DEPOIS
O antigo DNER – havia terminado a obra de recapeamento de um longo
trecho da Dutra, em Itatiaia, que, embora passados quase 30 dias,
estava sem a SINALIZAÇÃO DE PISTA, em especial a sinalização conhecida como “olhos-de-gato”, que
refletem um forte brilho frente aos faróis dos veículos, para alertar,
em especial, à noite, os limites das pistas, principalmente durante as
fortes neblinas, comuns no local naquela época do ano. Em um dos
trechos, havia uma longa e aberta curva que sempre foi precedida e
ladeada por dezenas de “olhos-de-gatos”, de forma a alertar aos que nela
estavam, a não ultrapassá-las. Isto porque, cerca de 200 metros à
frente a pista estreitava-se e não havia acostamento (se a memória não
me falha, havia uma “cabeça de ponte”). A curva, por isso, tinha um grau
de dificuldade que levava o motorista a tangenciá-la no limite à
direita, para não correr o risco de o carro escapar para a pista da
esquerda. Assim, por outro lado, corria o risco de bater de frente no
obstáculo, caso entrasse no acostamento no final da curva. Pois bem,
três dias antes da morte de JK, eu por ali passava, voltando para o Rio,
em meio à neblina "de média intensidade". Nas semanas anteriores ou eu
voltei no sábado pela manhã ou de avião (não me lembro bem).
Porém, o que ocorreu, comigo, foi exatamente o que deve ter ocorrido
ao idoso motorista de JK: onde, antes, havia olhos-de-gato e faixas
limitativas, só se via asfalto, novo, e, por isso, muito escuro e, em
415 Kms de Estrada, é um pouco difícil lembrar em que ponto exato você
está se há neblina (bem diferente dos motoristas dos ônibus da Cometa,
Expresso, Única e 2001, que por ali passavam todos os dias). Por isso,
assustei-me quando me vi um pouco dentro do acostamento (sem
sinalização) e tendi imediatamente a direcionar o carro para a esquerda
ao ver o estreitamento da pista à minha frente. Sorte a minha, não haver
nenhum ônibus me ultrapassando. Mas, mesmo sem sinalização de divisão
das pistas, e com neblina, lembro que me mantive apenas na da direita.
Quanto aos ônibus, que passavam todos os dias por ali, sabiam do
estreitamento e ficavam à esquerda da pista em dias de neblina. Por isso
o motorista de JK, certamente ao desviar para a esquerda, bateu , no
lado direito, no final da carroceria do ônibus, que o ultrapassava, e
perdeu a direção. Ridículo tentar culpar o pobre motorista, quando se
sabe que, mesmo de madrugada, muitos não dormem dentro de ônibus (eu
sou um deles)e haveria testemunhas, se algo de estranho acontecesse. Curiosamente, dois dias após a morte de JK, “afloraram os “olhos-de-gato” e a pista foi sinalizada. Ou melhor, o DNER apagou a prova do crime.
O Jornal do Brasil, meses depois mandou um
engenheiro ao local, que chegou exatamente a esta conclusão. Creio, a
OAB deveria ir aos arquivos do JB, e parar de “criar chifre em cabeça de cavalo”
A verdade da morte de JK só não trazida a público de forma mais esclarecedora, pois ao que parece, a família achou “mais conveniente”,
manter a dúvida sobre a causa e a quis ver levada para o lado de
"Atentado Político". Uma especulação ridícula, conforme um comentário,
hoje feito por André Araújo, que ironizava o fato “da precisão
milimétrica que teria, além da batida, ter colocado uma carreta
exatamente posicionada e trafegando, na pista de subida para bater de
frente co o carro de JK. Espero que o
presidente da OAB de Minas leia este comentário, e o que André
escreveu, que é o suficiente para encerrar o assunto, sem contar com a
hipótese de o motorista de JK ter dormido ao volante.
Blog do Luis Nassif
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