O advogado José Luís Oliveira Lima, responsável
pela minha defesa no caso do chamado “mensalão” no Supremo Tribunal
Federal, deu entrevista ontem ao Estadão, colocando os pingos nos is nas
teorias conspiratórias que certa mídia vem veiculando no sentido de
implicar meu nome com a CPI mista do Congresso e uma pretensa tentativa
de retardar o julgamento do chamado “mensalão” no Supremo.
Oliveira Lima repete o que eu já disse e reafirmo: "O ex-ministro (Dirceu) não tem receio do julgamento do processo. Sempre quis ser julgado e disse isso em várias oportunidades."
Ele apoia sua afirmação nos fatos, quando diz que não há nos autos nenhuma petição com o intuito de retardar o andamento do feito. "Chegamos, inclusive, a desistir da oitiva de testemunhas para acelerar o julgamento. A defesa confia no saber jurídico dos ministros do STF e na serenidade deles para decidir de acordo com a prova dos autos”, disse o advogado em entrevista ao jornalista Fausto Macedo.
Quanto às atitudes e declarações do procurador-geral da República, Oliveira Lima disse: "É estratégia antiga desviar o foco de uma indagação que causa constrangimento". E acrescentou: "As declarações do procurador-geral são desrespeitosas com os parlamentares da CPMI ao afirmar que eles são manipulados”.
Em artigo para a Folha, o professor de Direito constitucional da FGV-Rio, Joaquim Falcão, inverte a lógica e a forma como a imprensa vem tratando o tema. Ele escreve, no último parágrafo de sua análise: “Com o vazamento parcelado das investigações, a CPI estava assumindo o centro da vida política, dos debates éticos e sobre improbidade. Mas será que a CPI tem mesmo a ver com o mensalão? Esta é a pauta que o procurador quer que se conheça e se discuta”.
Artigo de Joaquim Falcão :"Decisão sobre ida de procurador à CPI pode acabar no Supremo", na Folha de hoje, só para assinantes.
Oliveira Lima repete o que eu já disse e reafirmo: "O ex-ministro (Dirceu) não tem receio do julgamento do processo. Sempre quis ser julgado e disse isso em várias oportunidades."
Ele apoia sua afirmação nos fatos, quando diz que não há nos autos nenhuma petição com o intuito de retardar o andamento do feito. "Chegamos, inclusive, a desistir da oitiva de testemunhas para acelerar o julgamento. A defesa confia no saber jurídico dos ministros do STF e na serenidade deles para decidir de acordo com a prova dos autos”, disse o advogado em entrevista ao jornalista Fausto Macedo.
Quanto às atitudes e declarações do procurador-geral da República, Oliveira Lima disse: "É estratégia antiga desviar o foco de uma indagação que causa constrangimento". E acrescentou: "As declarações do procurador-geral são desrespeitosas com os parlamentares da CPMI ao afirmar que eles são manipulados”.
Em artigo para a Folha, o professor de Direito constitucional da FGV-Rio, Joaquim Falcão, inverte a lógica e a forma como a imprensa vem tratando o tema. Ele escreve, no último parágrafo de sua análise: “Com o vazamento parcelado das investigações, a CPI estava assumindo o centro da vida política, dos debates éticos e sobre improbidade. Mas será que a CPI tem mesmo a ver com o mensalão? Esta é a pauta que o procurador quer que se conheça e se discuta”.
Artigo de Joaquim Falcão :"Decisão sobre ida de procurador à CPI pode acabar no Supremo", na Folha de hoje, só para assinantes.
Blog do Zé Dirceu
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