Desde que a presidenta Dilma Rousseff iniciou a
escalada da cobrança por juros baixos, os jornais O Estado de S.Paulo e
a Folha de S.Paulo sentem-se viúvos e órfãos ao mesmo tempo. Os dois
jornalões mantém e acentuam a cantilena de que é preciso cuidado com a
redução das taxas, e de que ela deve se dar de forma parciomoniosa.
A Folha sustenta uma história de que a presidenta deixou de lado o diagnóstico técnico do tema e que a redução não pode vir via imposições ou decisões do Executivo. Ninguém está impondo ou obrigando a nada. A presidenta não vai baixar decretos nem imposições nesse sentido. Insta e cobra o mercado financeiro para que entenda a importância disso. Instar e cobrar, isso ela pode.
Depois da Folha, todos os dias, temos, também, os Mesquitas e seu jornal, O Estado de S.Paulo defendendo os banqueiros e os juros altos. Pode? Acham pouco a defesa escrachada feita até agora e hoje dedicam ao assunto os dois principais editoriais do dia no jornal - na página 3 e no caderno de Economia.
Por que a Folha e o Estadão defendem os bancos e os altos juros?
No principal editorial do dia, hoje, na página 3, sob o título "As Malvinas de Dilma", o Estadão vem com a história de que "a campanha contra os juros seria mais digna de crédito se precedida de ações sérias do governo". Mas, o próprio editorial termia confessando, em outro trecho, que os spreads são altos porque os lucros dos bancos são extraordinários e não há concorrência entre eles.
Reconhecem, implicitamente, que as razões apontadas pelos bancos para resistir à queda das taxas não se sustentam, mas.... não dão o braço a torcer. No final afirmam que tudo não passa de Malvinas brasileiras, numa comparação grosseira entre a cobrança da presidenta Dilma por juros menores e medidas recentes adotadas pela Argentina na economia.
No outro editorial, no caderno de Economia, sob o título "A volta da inflação continua como uma ameaça atual", o último parágrafo explica a posição e "entrega" o interesse do jornalão. "O momento exige que se faça uma reflexão para examinar se a mudança na política monetária não foi excessivamente rápida e, mesmo reconhecendo que as taxas de juro ainda são muito elevadas, se o ritmo da correção não deveria ser mais lento".
Entenderam? Nossos jornalões querem, ou não a continuidade das altas, escorchantes e maiores taxas de juros do mundo em nosso país? E, tentam, mas nem sabem, nem conseguem disfarçar bem seu pleito...
Vejam, também, o post abaixo A presidenta Dilma em um histórico pronunciamento aos trabalhadores.
A Folha sustenta uma história de que a presidenta deixou de lado o diagnóstico técnico do tema e que a redução não pode vir via imposições ou decisões do Executivo. Ninguém está impondo ou obrigando a nada. A presidenta não vai baixar decretos nem imposições nesse sentido. Insta e cobra o mercado financeiro para que entenda a importância disso. Instar e cobrar, isso ela pode.
Depois da Folha, todos os dias, temos, também, os Mesquitas e seu jornal, O Estado de S.Paulo defendendo os banqueiros e os juros altos. Pode? Acham pouco a defesa escrachada feita até agora e hoje dedicam ao assunto os dois principais editoriais do dia no jornal - na página 3 e no caderno de Economia.
Por que a Folha e o Estadão defendem os bancos e os altos juros?
No principal editorial do dia, hoje, na página 3, sob o título "As Malvinas de Dilma", o Estadão vem com a história de que "a campanha contra os juros seria mais digna de crédito se precedida de ações sérias do governo". Mas, o próprio editorial termia confessando, em outro trecho, que os spreads são altos porque os lucros dos bancos são extraordinários e não há concorrência entre eles.
Reconhecem, implicitamente, que as razões apontadas pelos bancos para resistir à queda das taxas não se sustentam, mas.... não dão o braço a torcer. No final afirmam que tudo não passa de Malvinas brasileiras, numa comparação grosseira entre a cobrança da presidenta Dilma por juros menores e medidas recentes adotadas pela Argentina na economia.
No outro editorial, no caderno de Economia, sob o título "A volta da inflação continua como uma ameaça atual", o último parágrafo explica a posição e "entrega" o interesse do jornalão. "O momento exige que se faça uma reflexão para examinar se a mudança na política monetária não foi excessivamente rápida e, mesmo reconhecendo que as taxas de juro ainda são muito elevadas, se o ritmo da correção não deveria ser mais lento".
Entenderam? Nossos jornalões querem, ou não a continuidade das altas, escorchantes e maiores taxas de juros do mundo em nosso país? E, tentam, mas nem sabem, nem conseguem disfarçar bem seu pleito...
Vejam, também, o post abaixo A presidenta Dilma em um histórico pronunciamento aos trabalhadores.
Blog do Zé Dirceu
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