Logo após a vitória do presidente Maduro, da Venezuela, por quase 2% de
diferença, o derrotado Henrique Capriles, tentou um golpe.
Em vez de aproveitar seu próprio fortalecimento nas urnas para tentar vencer em eleições futuras, como acontece em qualquer democracia, tentou dar o golpe no tapetão.
Tentou contestar o resultado das urnas, apesar do sistema eleitoral venezuelano ser elogiado e reconhecido internacionalmente, como um dos mais avançados e seguros do mundo. Além disso, a diferença de quase 300 mil votos é mais do que suficiente para não deixar margem de dúvidas de que, mesmo que se impugnasse uma ou outra urna, não alteraria o vencedor.
Capriles incitou protestos e conflitos, que descambou para violência, com assassinato de sete pessoas adeptas do chavismo, com ataques criminosos a bens públicos que atendem a população mais pobre, como unidades de atedimento de saúde pública, só porque há médicos cubanos suprindo o déficit de profissionais na Venezuela.
O que queria Capriles com isso? Uma rebelião de setores das Forças Armadas a favor de seu golpe, como ocorreu em 2002? Será que pensou que, por Maduro não ser coronel como era Chavez, as Forças Armadas iriam apoiar um golpista aventureiro?
Não conseguiu. Todas as forças institucionais do país, inclusive as Forças Armadas, ficaram do lado da legalidade, exigindo respeito à Constituição e à vontade do povo expressa nas urnas.
Sem adesão de golpistas, Capriles recuou. Tardiamente fez um discurso pedindo manifestações pacíficas, e cancelou uma marcha que queria fazer para ver se o golpe decolava.
Perdeu o capital político que havia colhido. Nas urnas, havia conseguido avançar numa parcela do eleitorado que votou em Chavez meses atras. Ao tentar um novo golpe e flertar até com uma guerra civil, voltou à estaca zero, perdendo o eleitorado moderado que havia conseguido. Só sobrou os golpistas reacionários de sempre, que só gostam de dólares sujos para gastar em Miami e detestam seu próprio povo.
Se Maduro não negligenciar e atuar com firmeza nos pontos específicos de insatisfação popular com o governo, como problemas de abastecimento e de violência, recuperará todos os votos de moderados que Capriles amealhou nestas últimas eleições.
Em tempo: Os trechos são do documentário "Guerra contra a Democracia" (War on Democracy-2007) de John Pilger. Se ainda não assistiu, a íntegra está disponível no Youtube.
Em vez de aproveitar seu próprio fortalecimento nas urnas para tentar vencer em eleições futuras, como acontece em qualquer democracia, tentou dar o golpe no tapetão.
Tentou contestar o resultado das urnas, apesar do sistema eleitoral venezuelano ser elogiado e reconhecido internacionalmente, como um dos mais avançados e seguros do mundo. Além disso, a diferença de quase 300 mil votos é mais do que suficiente para não deixar margem de dúvidas de que, mesmo que se impugnasse uma ou outra urna, não alteraria o vencedor.
Capriles incitou protestos e conflitos, que descambou para violência, com assassinato de sete pessoas adeptas do chavismo, com ataques criminosos a bens públicos que atendem a população mais pobre, como unidades de atedimento de saúde pública, só porque há médicos cubanos suprindo o déficit de profissionais na Venezuela.
O que queria Capriles com isso? Uma rebelião de setores das Forças Armadas a favor de seu golpe, como ocorreu em 2002? Será que pensou que, por Maduro não ser coronel como era Chavez, as Forças Armadas iriam apoiar um golpista aventureiro?
Não conseguiu. Todas as forças institucionais do país, inclusive as Forças Armadas, ficaram do lado da legalidade, exigindo respeito à Constituição e à vontade do povo expressa nas urnas.
Sem adesão de golpistas, Capriles recuou. Tardiamente fez um discurso pedindo manifestações pacíficas, e cancelou uma marcha que queria fazer para ver se o golpe decolava.
Perdeu o capital político que havia colhido. Nas urnas, havia conseguido avançar numa parcela do eleitorado que votou em Chavez meses atras. Ao tentar um novo golpe e flertar até com uma guerra civil, voltou à estaca zero, perdendo o eleitorado moderado que havia conseguido. Só sobrou os golpistas reacionários de sempre, que só gostam de dólares sujos para gastar em Miami e detestam seu próprio povo.
Se Maduro não negligenciar e atuar com firmeza nos pontos específicos de insatisfação popular com o governo, como problemas de abastecimento e de violência, recuperará todos os votos de moderados que Capriles amealhou nestas últimas eleições.
Em tempo: Os trechos são do documentário "Guerra contra a Democracia" (War on Democracy-2007) de John Pilger. Se ainda não assistiu, a íntegra está disponível no Youtube.
Blog da Helena
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