Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A balança comercial brasileira fechou março com superávit
de US$ 164 milhões. O saldo foi consequência de exportações de US$
19,323 bilhões e importações de US$ 19,159 bilhões. Apesar de
superavitário, foi o resultado mais fraco para o mês desde março de
2001, quando houve déficit de US$ 274 milhões. Os números foram
divulgados hoje (1°) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior.
Tanto as vendas externas quanto as compras cresceram ante março do
ano passado. As importações, no entanto, tiveram aumento mais expressivo
na comparação anual. Enquanto a média diária das exportações, que ficou
em US$ 966,2 milhões, cresceu 1,6%, a das importações, que alcançou
US$ 958 milhões, aumentou 11,6% em relação a março de 2012. Na
comparação com fevereiro de 2013, o quadro foi inverso, com elevação de
11,8% das exportações e de 2,5% das importações.
De acordo com o ministério, as vendas de semimanufaturados foram as
que mais contribuíram para o aumento das exportações, com elevação de
17,2% sobre março do ano passado. Os principais produtos responsáveis
foram cobre, açúcar bruto, alumínio bruto, couros e peles, celulose,
ferro fundido e ligas de ferro. Os manufaturados registraram elevação
mais modesta de 4,1% e a comercialização de básicos teve recuo de 3,7%
na comparação com 2013.
Os manufaturados que puxaram a elevação nas vendas externas foram
plataforma para extração de petróleo, hidrocarbonetos, suco de laranja
congelado, automóveis de passageiros, motores e geradores elétricos e
açúcar refinado.
Quanto aos produtos básicos, os itens da pauta que puxaram o recuo nas
vendas foram trigo em grão, petróleo bruto, algodão bruto, folhas de
fumo, minério de cobre, farelo de soja, grão de café, carne suína e
minério de ferro. Por outro lado, cresceram no mês as exportações das
carnes de frango e bovina, de milho e soja em grão.
Com relação aos mercados compradores, tiveram recuo as vendas
externas para Estados Unidos (-5,6%), América Latina e Caribe (-16%) e
União Europeia (-6,9%). Houve alta nas exportações para Europa Oriental
(+26%), África (+12%), Oriente Médio (+10,1%), Mercosul (+7,2%) e Ásia
(+1,7%).
Agência Brasil
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