sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Toffoli é mais um no STF a criticar prisões de Barbosa

Edição/247 Fotos: STF:
Para o ministro do STF, houve "problema de comunicação" entre os gabinetes do presidente da corte suprema, Joaquim Barbosa, e de dois juízes da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal; petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares ficaram em regime fechado durante três dias, enquanto suas penas determinavam o semiaberto; antes, ministro Marco Aurélio Mello já havia se manifestado contra as prisões terem sido decretadas no feriado de 15 de novembro: "Não havia motivo para o açodamento"

29 de Novembro de 2013 às 12:35


247 – O ministro do STF Antônio Dias Toffoli analisa que houve "falha" na execução das prisões dos petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, condenados na Ação Penal 470. Em seu ponto de vista, ocorreu um "problema de comunicação" entre os gabinetes do presidente do tribunal, Joaquim Barbosa, e de dois juízes da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal.


A declaração foi dada em entrevista ao blog do jornalista Kennedy Alencar nesta quinta-feira 28. No feriado de 15 de novembro, os réus se entregaram à Polícia Federal após receberem ordem de prisão por determinação de Barbosa. No dia seguinte, foram enviados para a Penitenciária da Papuda, em Brasília, onde ficaram três dias em regime fechado.


Os três foram condenados – José Dirceu a princípio, pois ainda pode recorrer por meio dos embargos infringentes contra a condenação pelo crime de formação de quadrilha – a cumprir pena em regime semiaberto. As prisões foram, portanto, bastante criticadas por juristas, intelectuais e sociedade civil.


Toffoli concorda, no entanto, com a decisão do relator da AP 470 de mandar para a prisão os réus que ainda têm direito a recursos. "Está cumprindo a decisão do plenário", declarou na entrevista. Assista abaixo aos vídeos em que ele comenta sobre esses dois assuntos:

 'Barbosa está cumprindo decisão do plenário'



'Houve falha na prisão de Dirceu, Genoino e Delúbio'

 




Brasil 247

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