Líder do PT, Wellington Dias (PT-PI), defendeu que
o Senado, presidido por Renan Calheiros (PMDB), usasse sua competência
constitucional para entrar com representação contra o presidente do STF
por ter ferido a Constituição nas prisões dos réus da AP 470; no
entanto, petista não teve aval da presidente Dilma Rousseff por temer
choque entre os poderes; "Não posso fazer qualquer manifestação pública
sobre as prisões para não criar uma crise institucional”, disse Dilma
aos senadores
247 - Em
reunião com líderes da base aliada do Senado, com a presidente Dilma
Rousseff, o líder do PT, Wellington Dias (PT-PI) defendeu que o Senado
usasse sua competência constitucional para entrar com representação
contra o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa.
Os petistas avaliam que Barbosa
feriu a Constituição ao determinar a prisão dos condenados ao regime
semiaberto em regime fechado, por não atender aos pedidos de cumprimento
das penas no local do domicilio, e não está dar tratamento adequado a
quem precisa de atendimento médico, como o deputado José Genoino
(PT-SP).
Se o processo for aberto, ele pode
resultar no impeachment de Barbosa, entre outras sanções ao presidente
do STF. No entanto, o líder petista não teve o aval nem da presidente
Dilma nem dos demais líderes presentes, por temerem mais um conflito
entre o Legislativo e o Judiciário.
A presidente, no entanto, se disse
preocupada com a situação de Genoino. Segundo ela, o médico Roberto
Kalil, que a atende, fez um relato dramático de seu estado de saúde. “O
Kalil me disse que o problema do Genoíno pode ser fatal. Mas eu não
posso fazer qualquer manifestação pública sobre as prisões para não
criar uma crise institucional. Essa é uma questão muito delicada”, disse
Dilma aos senadores, segundo relato do líder do PP, senador Benedito de
Lira (PP-AL).
Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário