segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Ministros devem resgatar a diginidade do STF"

Valter Campanato/ABr: Bras�lia - O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, defensor de Zilmar Fernandes, s�cia do publicit�rio Duda Mendon�a. ocupa a tribuna no julgamento do processo do mensal�o no Supremo Tribunal Federal.  Kakay disse que o processo do mensal�o
Segundo o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, é urgente que os demais ministros do Supremo Tribunal Federal se manifestem contra o regime ilegal de prisão a que determinados réus foram submetidos; na sua visão, o que Joaquim Barbosa fez caracteriza uma "violência sem precedentes"
18 de Novembro de 2013.

Brasília 247 - O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, está revoltado com a atitude tomada pelo ministro Joaquim Barbosa, que submeteu determinados réus da Ação Penal 470 a um regime de fechado de prisão, muito embora estivessem condenados ao semiaberto. Além disso, Kakay também protestou contra a transferência dos presos a Brasília – um gesto "midiático" e que, segundo ele, será revertido.

“Eu já suspeitava que o ministro Joaquim ordenaria as prisões na sexta-feira, feriado do Dia da República, como ele fez, ou na próxima quarta-feira, Dia da Consciência Negra”, ironizou o advogado, numa rápida entrevista ao jornalista Josias de Souza, do Uol. “Mas não precisava exagerar na espetacularização. Até parece coisa de candidato.”

Segundo Kakay, os demais ministros do Supremo Tribunal devem se levantar contra o que considera arbitrariedades de Joaquim Barbosa. “Os outros ministros precisam se manifestar, para restaurar a dignidade do Supremo", afirma.

Ele também condena a transferência dos presos a Brasília, medida que qualificou como“absurda e desnecessária.” 

“É absurda porque os presos se entregaram e têm o direito de cumprir as penas nos seus Estados e no regime certo. Impor ao Zé Dirceu e a outras pessoas um regime mais gravoso por dois, três, cinco dias é uma violência sem precedentes. Só há uma justificativa para que essa violência ocorra: a espetacularização.”



Brasil 247

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