Colunista Dora Kramer afirma que tucanos têm
antídoto preparado contra o julgamento do "mensalão mineiro" em 2014;
Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas, terá que deixar o partido; mas
tudo vai depender da disposição do STF, comandado por Joaquim Barbosa, e
colocar o caso em julgamento
247 - A
colunista Dora Kramer, do Estado de S. Paulo, antecipa a informação de
que o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), ex-goverandor de Minas e
protagonista do "mensalão tucano", terá que deixar o PSDB. Leia abaixo:
Como
tudo o que não tem remédio remediado está, o PT desistiu de protestar
contra a condenação dos seus no mensalão. Dá graças a Deus de as prisões
terem sido decretadas logo agora para decantar o efeito sobre as
eleições de 2014 e se prepara para a volta do cipó de aroeira nas costas
do PSDB.
Os petistas não vão espernear pelo que não tem mais jeito; vão cobrar o que ainda não foi feito: o julgamento do mensalão mineiro, cujo réu mais conhecido é o deputado, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo.
Os tucanos sabem o que os aguarda e já elaboram a receita do antídoto. A palavra de ordem é não reagir contra a eventualidade do julgamento em ano eleitoral, avisando que, se condenado, Azeredo terá de deixar o partido e dizendo que quanto mais cedo o processo for examinado melhor. Isso porque, segundo eles, levantada a “tampa da panela”, ficarão muito claras as diferenças entre os dois casos hoje abordados pelo viés da semelhança.
O mensalão do PT foi um esquema em que os instrumentos e o dinheiro do Estado foram postos a serviço do projeto de poder de um partido, em âmbito nacional, para comprar apoios no Congresso.
O do PSDB, dirão os tucanos, foi um episódio específico circunscrito a Minas onde três empresas estatais patrocinaram um evento oficial, pagaram à agência de publicidade de Cristiano Paz (agora condenado e sócio de Marcos Valério) que repassou parte dos recursos à campanha de Azeredo pela reeleição (perdida) em 1998.
Os petistas não vão espernear pelo que não tem mais jeito; vão cobrar o que ainda não foi feito: o julgamento do mensalão mineiro, cujo réu mais conhecido é o deputado, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo.
Os tucanos sabem o que os aguarda e já elaboram a receita do antídoto. A palavra de ordem é não reagir contra a eventualidade do julgamento em ano eleitoral, avisando que, se condenado, Azeredo terá de deixar o partido e dizendo que quanto mais cedo o processo for examinado melhor. Isso porque, segundo eles, levantada a “tampa da panela”, ficarão muito claras as diferenças entre os dois casos hoje abordados pelo viés da semelhança.
O mensalão do PT foi um esquema em que os instrumentos e o dinheiro do Estado foram postos a serviço do projeto de poder de um partido, em âmbito nacional, para comprar apoios no Congresso.
O do PSDB, dirão os tucanos, foi um episódio específico circunscrito a Minas onde três empresas estatais patrocinaram um evento oficial, pagaram à agência de publicidade de Cristiano Paz (agora condenado e sócio de Marcos Valério) que repassou parte dos recursos à campanha de Azeredo pela reeleição (perdida) em 1998.
Brasil 247
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