Depois de ser intimado, o ex-presidente do PT,
José Genoino, deixou sua casa, na zona oeste da capital, e se entregou
pessoalmente à PF; em nota nesta sexta-feira, ele declarou:
"considero-me preso político"; petista reafirma que não há provas contra
ele: "Fui condenado previamente em uma operação midiática inédita na
história do Brasil"; condenado a 6 anos e 11 meses na Ação Penal 470,
ex-guerrilheiro diz que seu julgamento desrespeitou regras do Estado
Democrático de Direito; "Aonde for e quando for, defenderei minha
trajetória de luta permanente por um Brasil mais justo, democrático e
soberano"
247 - O ex-presidente do PT, José Genoino,
deixou sua casa no bairro do Butantã, em São Paulo, e se entregou
pessoalmente à sede da Polícia Federal. Ele foi o primeiro a receber
intimação de prisão nesta sexta-feira 15 pela Ação Penal 470. Em nota
divulgada nesta tarde, o político reitera ser inocente e diz ser um
preso político.
Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão pela participação
no chamado esquema do 'mensalão'. Ele disse também que foi condenado
por que era presidente do PT na época do episódio e afirma que não
existem provas das acusações contra ele. "O empréstimo que avalizei foi
registrado e quitado", diz a nota.
O deputado petista foi condenado por corrupção ativa e formação de
quadrilha, esta última embargada por conta dos infringentes. Seu
julgamento deve ser retomado em 2014, pois ele obteve 4 votos favoráveis
a sua absolvição. Informações dão conta de que Genoino foi intimado em
casa, na zona oeste da capital paulista.
Confira abaixo a íntegra da nota e leia também texto de Eduardo Guimarães sobre Genoino:
"Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou
inocente, não tendo praticado nenhum crime. Fui condenado por que estava
exercendo a Presidência do PT. Do que me acusam? Não existem provas.O
empréstimo que avalizei foi registrado e quitado.
Fui condenado previamente em uma operação midiática inédita na
história do Brasil. E me julgaram em um processo marcado por injustiças e
desrespeito às regras do Estado Democrático de Direito.
Por tudo isso, considero-me preso político.
Aonde for e quando for, defenderei minha trajetória de luta permanente por um Brasil mais justo, democrático e soberano."
Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário