Francamente,
o senador Aécio neves (PSDB-MG), com justiça visto como o maior líder
da oposição desde quando era governador de Minas e se elegeu para o
Senado em 2010, não pode continuar se expondo ao ridículo. Sua mais
recente bandeira, pelo que vejo, é pregar um "voto de confiança" ao
governador tucano de Goiás, Marconi Perillo e tergiversar sobre a
possibilidade de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres
(ex-DEM-GO), ambos denunciados como envolvidos no esquema Cachoeira
O parlamentar mineiro pregou nesta 2ª feira: seu partido precisa ter a "serenidade de dar o voto de confiança" ao governador Perillo. "Não é agradável para ninguém ver um companheiro sofrendo esse tipo de ataque", justificou Aécio ao falar sobre a situação do governador, que depõe à CPI do Cachoeira no próximo dia 12, sobre as acusações de envolvimento com o empresário.
O governador é acusado de ter recebido R$ 1,4 milhão de empresas ligadas a Cachoeira pela venda de uma casa e de ter nomeado funcionários a pedido do empresário. "Até agora, em todas as denúncias surgidas, ele (Perillo) tem sido enfático e firme nas suas explicações. E terá oportunidade para prestar todos os esclarecimentos. Vamos aguardar", aconselhou Aécio.
Perillo e Demóstenes, situações idênticas. Só Aécio as vê diferentes
Já sobre as denúncias e situação do senador Demóstenes, e se vai votar pela sua cassação caso a Comissão de Ética do Senado que o investiga se decida pela instauração do processo, o líder oposicionista mineiro tergiversou. O plenário do Senado é que decidirá, por voto secreto, sobre o destino do mandato.
"Tenho que respeitar o tempo normal e não cabe a mim antecipar isso, mas vocês em um momento certo saberão meu voto. Gostaria que o voto fosse aberto também para que cada um pudesse se manifestar. As denúncias são extremamente graves, e essas sim, constrangem muito o Senado Federal", desconversou.
Aécio foi um dos 41 senadores (muitos, da tribuna) que à primeira hora das denúncias, defendeu a honra do senador goiano. Depois, pelos corredores do Congresso, admitiu que houve precipitação nessa solidariedade.
Objetivo é evitar que PSDB responda pelo que aconteceu em Goiás
Ora, Aécio está se expondo ao ridículo. Então, há razões de sobra para cassar Demostenes, mas não tem para quebrar o sigilo e ouvir o governador Marconi na CPI do Cachoeira? Muito menos para a abertura de um processo de cassação do mandato do governador pela Assembleia Legislativa de Goiás?
Dois pesos e duas medidas, então?...As acusações contra Perillo e Demóstenes se equivalem. O que Aécio quer é evitar que o PSDB responda pelo que aconteceu em Goiás: o controle do Estado pelo crime organizado sob um governo Tucano.
O parlamentar mineiro pregou nesta 2ª feira: seu partido precisa ter a "serenidade de dar o voto de confiança" ao governador Perillo. "Não é agradável para ninguém ver um companheiro sofrendo esse tipo de ataque", justificou Aécio ao falar sobre a situação do governador, que depõe à CPI do Cachoeira no próximo dia 12, sobre as acusações de envolvimento com o empresário.
O governador é acusado de ter recebido R$ 1,4 milhão de empresas ligadas a Cachoeira pela venda de uma casa e de ter nomeado funcionários a pedido do empresário. "Até agora, em todas as denúncias surgidas, ele (Perillo) tem sido enfático e firme nas suas explicações. E terá oportunidade para prestar todos os esclarecimentos. Vamos aguardar", aconselhou Aécio.
Perillo e Demóstenes, situações idênticas. Só Aécio as vê diferentes
Já sobre as denúncias e situação do senador Demóstenes, e se vai votar pela sua cassação caso a Comissão de Ética do Senado que o investiga se decida pela instauração do processo, o líder oposicionista mineiro tergiversou. O plenário do Senado é que decidirá, por voto secreto, sobre o destino do mandato.
"Tenho que respeitar o tempo normal e não cabe a mim antecipar isso, mas vocês em um momento certo saberão meu voto. Gostaria que o voto fosse aberto também para que cada um pudesse se manifestar. As denúncias são extremamente graves, e essas sim, constrangem muito o Senado Federal", desconversou.
Aécio foi um dos 41 senadores (muitos, da tribuna) que à primeira hora das denúncias, defendeu a honra do senador goiano. Depois, pelos corredores do Congresso, admitiu que houve precipitação nessa solidariedade.
Objetivo é evitar que PSDB responda pelo que aconteceu em Goiás
Ora, Aécio está se expondo ao ridículo. Então, há razões de sobra para cassar Demostenes, mas não tem para quebrar o sigilo e ouvir o governador Marconi na CPI do Cachoeira? Muito menos para a abertura de um processo de cassação do mandato do governador pela Assembleia Legislativa de Goiás?
Dois pesos e duas medidas, então?...As acusações contra Perillo e Demóstenes se equivalem. O que Aécio quer é evitar que o PSDB responda pelo que aconteceu em Goiás: o controle do Estado pelo crime organizado sob um governo Tucano.
Blog do Zé Dirceu
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