O
PT e o PSB caminham para consolidar a aliança em São Paulo, para a
eleição de prefeito da capital a 7 de outubro. Com a boa notícia, que
pode ser anunciada oficialmente nas próximas horas de que o nosso
candidato à Prefeitura, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad,
poderá ter em sua chapa, como vice, a ex-prefeita paulistana, deputada
Luiza Erundina (PSB-SP). Mesmo em seu partido, ela voltaria assim à boa
companhia dos petistas.
Enquanto isso no PSDB não há acordo e nem aliança programática ou de governo. Há, sim, um racha eleitoreiro em torno da coligação proporcional. Que, registre-se, é uma das grandes distorções do sistema eleitoral brasileiro que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, essa semana mesmo aprovou a extinção. Pela segunda vez, aliás, mas não anda...Como de resto não caminham os demais itens da reforma política.
O fato é que é grave a crise e o racha no PSDB paulistano e cia, já que a maioria dos tucanos não quer aceitar o PSD do prefeito da capital, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB) na chapa de vereadores. Resultado: a resistência de parte da direção municipal do PSDB e das centenas de candidatos deles a Câmara Municipal em aceitar a coligação com os partidos aliados para a chapa de vereadores cindiu o partido.
Não só o PSDB. A maioria dos partidos do lado deles (a exceção é o PV) não quer estender a coligação à chapa de vereador, porque ela obrigará os tucanos a dividir com PR, DEM, PSD PV e PP, as 110 vagas de candidato à Câmara Municipal na eleição de 7 de outubro.
E o candidato do PSDB-PR-DEM-PV-PP a prefeito José Serra? Irritado. Inclusive porque a coligação também na chapa proporcional foi um dos compromissos que ele teve de assumir já que era condição do PSD de Kassab para a aliança na disputa majoritária de prefeito.
Lembram-se do secretário de Energia do Estado, deputado José Aníbal (PSDB-SP), um dos que disputaram a prévia de 25 de março pp. com José para ser candidato a prefeito pelo tucanato? Resiste. Não anunciou até agora apoio a José e se recusa a dizer quando vai anunciar - se vai.
E agora José? Onde está o candidato tucano a prefeito? Hoje, na página 2 do Estadão, em artigo com o título "Crescimento além do discurso", em que vem de novo com o "trololó" - para empregar um termo que ele usaria - de que o modelo lulista se esgotou, perdeu o vigor, etc, etc...Quer dizer, abandonou a capital de novo, para passar um atestado: continua candidato a presidente da República, de fato, e não a prefeito de São Paulo. (Foto: Valter Campanato/ABr)
Blog do Zé Dirceu
Enquanto isso no PSDB não há acordo e nem aliança programática ou de governo. Há, sim, um racha eleitoreiro em torno da coligação proporcional. Que, registre-se, é uma das grandes distorções do sistema eleitoral brasileiro que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, essa semana mesmo aprovou a extinção. Pela segunda vez, aliás, mas não anda...Como de resto não caminham os demais itens da reforma política.
O fato é que é grave a crise e o racha no PSDB paulistano e cia, já que a maioria dos tucanos não quer aceitar o PSD do prefeito da capital, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB) na chapa de vereadores. Resultado: a resistência de parte da direção municipal do PSDB e das centenas de candidatos deles a Câmara Municipal em aceitar a coligação com os partidos aliados para a chapa de vereadores cindiu o partido.
E José continua candidato a presidente da República
Não só o PSDB. A maioria dos partidos do lado deles (a exceção é o PV) não quer estender a coligação à chapa de vereador, porque ela obrigará os tucanos a dividir com PR, DEM, PSD PV e PP, as 110 vagas de candidato à Câmara Municipal na eleição de 7 de outubro.
E o candidato do PSDB-PR-DEM-PV-PP a prefeito José Serra? Irritado. Inclusive porque a coligação também na chapa proporcional foi um dos compromissos que ele teve de assumir já que era condição do PSD de Kassab para a aliança na disputa majoritária de prefeito.
Lembram-se do secretário de Energia do Estado, deputado José Aníbal (PSDB-SP), um dos que disputaram a prévia de 25 de março pp. com José para ser candidato a prefeito pelo tucanato? Resiste. Não anunciou até agora apoio a José e se recusa a dizer quando vai anunciar - se vai.
E agora José? Onde está o candidato tucano a prefeito? Hoje, na página 2 do Estadão, em artigo com o título "Crescimento além do discurso", em que vem de novo com o "trololó" - para empregar um termo que ele usaria - de que o modelo lulista se esgotou, perdeu o vigor, etc, etc...Quer dizer, abandonou a capital de novo, para passar um atestado: continua candidato a presidente da República, de fato, e não a prefeito de São Paulo. (Foto: Valter Campanato/ABr)
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