Como acompanhamos há dias, agrava-se sempre mais a crise no tucanato paulistano e na candidatura de seu pretendente à prefeitura José Serra, na eleição deste ano. José e seu PSDB são só cacos, pedaços para todo lado.
Parte da direção do partido na capital, mais a fila de candidatos que o PSDB tem a vereador não aceitam estender a coligação ao PSD do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB), na eleição proporcional.
Resistem porque aí tem que dividir as 110 vagas de candidato a vereador com o PR, DEM e PV partidos com os quais estão coligados. E José precisa abrir espaço para o PSD nessa chapa proporcional porque é compromisso dele com Kassab.
Sem luz no fim do túnel
José sumiu, só fala e age através de assessores, de tucanos aliados e de intermediários. Ele tem também o problema de, a cada aparição ter de responder se é candidato a prefeito ou a presidente da República, se eleito cumpriria o mandato até o fim ou se vai abandonar a cidade como fez da outra vez (2006) quando renunciou antes de cumprir a metade do mandato para concorrer ao Planalto.
As angústias e travas de um tucano em campanha
Fora as denúncias de corrupção no seu governo, de um funcionário seu, nomeado por ele. Acusações que envolvem Hussain Aref, aquele ex-diretor nomeado por ele para o APROV, órgão da Secretaria Municipal de Habitação. Vocês vem acompanhando.
Segundo as denúncias o ex-diretor é dono de 116 imóveis caros, incompatíveis com sua renda e comandou por quase oito anos o APROV. Agora apareceu uma executiva que detalhou os milhões em propina que pagou a ele para obter a liberação de dois shoppings.
Pior e feio, também, foi José Serra dizer que não tinha nada a ver com o diretor e um dia depois os jornais divulgarem a cópia do Diário Oficial do Município de 05.01.2005 que publicou o ato de nomeação dele pelo prefeito José Serra.
Blog do Zé Dirceu
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