Pesquisa Datafolha publicada pela Folha de
S.Paulo como manchetes principais da capa, da política e do caderno
Cotidiano (noticiário local/geral) do jornal hoje, prova que a imensa
maioria do povo brasileiro - 81% - e dos petistas e simpatizantes do
partido - 79% - apoia as manifestações que se realizam no país há três
semanas. O levantamento mostra, também, que 65% dos brasileiros se opõem
ao passe livre (ou tarifa zero de transporte público) se for preciso
parar obras.
A pesquisa, uma das mais amplas já feitas pelo Datafolha - entrevistou 4.717 pessoas em 196 cidades do país entre ontem e anteontem - traz que 43% dos brasileiros julgam como regular a gestão da presidenta Dilma Rousseff (eram 33% antes dos protestos); 25% como ruim e péssima (eram 9% antes); e 30% classificam o governo como ótimo e bom, índice que era de 57% antes das manifestações.
A nota média do governo caiu para 5,8. A maior obtida nesses 2,5 anos de gestão Dilma foi 7,5 em abril de 2012. Mas, há dois ano era menor, também, 6,8%. A avaliação é uma lição e tanto para todos nós petistas e para o governo. Deve ter como consequência uma profunda revisão e reavaliação de nossas políticas e práticas.
Reavaliação deve ser feita sem medo e sem tabus
O que não deve nos desviar do apoio a presidenta da República, a seu governo, e principalmente às medidas propostas ao país que, de acordo com a pesquisa, contam com amplo apoio do povo. Nada menos que 68% apoiam o plebiscito e 73% a Assembleia Nacional Constituinte para a reforma política, um dado revelador de que talvez tenhamos recuado demasiadamente rápido da proposta.
O recado enviado na pesquisa é claro: temos apoio para governar. Temos que assumi-lo, então, com consciência de que há uma queda nas expectativas com relação à economia, à inflação, ao desemprego e à própria avaliação da gestão da presidenta.
Para governar a presidenta tem o apoio dos petistas e com certeza terá da sociedade e do povo. Apoiada nos 30% de brasileiros que consideram sua administração ótima e boa e nos 43% que a classificam como regular, ela reúne condições para reformar seu governo e reavaliar sua gestão. Para retomar, portanto, os índices de aprovação que manteve até agora.
O recado claro da pesquisa: temos apoio para governar
Índices que só tende a ser reforçados com a excelente decisão de destinar 100% dos royalties do petróleo para o social. Foram 75% para a educação e a Câmara dos Deputados em boa hora destinou à saúde os outros 25%, o que representa mais médicos, mais recursos e melhora na gestão desta área.
Com as várias outras medidas que anunciou, tais como o pacto da estabilidade com controle da inflação e o pacto entre o governo federal, Estados e municípios destinando mais recursos para a mobilidade urbana, para melhorar os transportes públicos, estou seguro de que retomaremos o apoio do povo brasileiro. Como o retomou o presidente Lula em 2005/2006.
Governo precisa mudar a relação política
Mas, está evidente que é preciso mudar e muito a relação política do governo com a sociedade, o Congresso Nacional, os partidos, os governadores e prefeitos, as entidades empresariais, sindicais e populares. Além de mudar sua comunicação e a gestão e execução dos principais programas e obras do governo.
Precisa, inevitavelmente, reavaliar prioridades e manter o rumo da política econômica para crescer sem inflação e distribuindo renda. Precisa ouvir as críticas, demandas e reivindicações da cidadania. Precisa ouvir as ruas e ir para as ruas defender e debater com o povo o plebiscito e a reforma política. E mobilizar nossa base social e política para defender nosso governo e obra nesses quase 11 anos do PT no poder federal.
A pesquisa, uma das mais amplas já feitas pelo Datafolha - entrevistou 4.717 pessoas em 196 cidades do país entre ontem e anteontem - traz que 43% dos brasileiros julgam como regular a gestão da presidenta Dilma Rousseff (eram 33% antes dos protestos); 25% como ruim e péssima (eram 9% antes); e 30% classificam o governo como ótimo e bom, índice que era de 57% antes das manifestações.
A nota média do governo caiu para 5,8. A maior obtida nesses 2,5 anos de gestão Dilma foi 7,5 em abril de 2012. Mas, há dois ano era menor, também, 6,8%. A avaliação é uma lição e tanto para todos nós petistas e para o governo. Deve ter como consequência uma profunda revisão e reavaliação de nossas políticas e práticas.
Reavaliação deve ser feita sem medo e sem tabus
O que não deve nos desviar do apoio a presidenta da República, a seu governo, e principalmente às medidas propostas ao país que, de acordo com a pesquisa, contam com amplo apoio do povo. Nada menos que 68% apoiam o plebiscito e 73% a Assembleia Nacional Constituinte para a reforma política, um dado revelador de que talvez tenhamos recuado demasiadamente rápido da proposta.
O recado enviado na pesquisa é claro: temos apoio para governar. Temos que assumi-lo, então, com consciência de que há uma queda nas expectativas com relação à economia, à inflação, ao desemprego e à própria avaliação da gestão da presidenta.
Para governar a presidenta tem o apoio dos petistas e com certeza terá da sociedade e do povo. Apoiada nos 30% de brasileiros que consideram sua administração ótima e boa e nos 43% que a classificam como regular, ela reúne condições para reformar seu governo e reavaliar sua gestão. Para retomar, portanto, os índices de aprovação que manteve até agora.
O recado claro da pesquisa: temos apoio para governar
Índices que só tende a ser reforçados com a excelente decisão de destinar 100% dos royalties do petróleo para o social. Foram 75% para a educação e a Câmara dos Deputados em boa hora destinou à saúde os outros 25%, o que representa mais médicos, mais recursos e melhora na gestão desta área.
Com as várias outras medidas que anunciou, tais como o pacto da estabilidade com controle da inflação e o pacto entre o governo federal, Estados e municípios destinando mais recursos para a mobilidade urbana, para melhorar os transportes públicos, estou seguro de que retomaremos o apoio do povo brasileiro. Como o retomou o presidente Lula em 2005/2006.
Governo precisa mudar a relação política
Mas, está evidente que é preciso mudar e muito a relação política do governo com a sociedade, o Congresso Nacional, os partidos, os governadores e prefeitos, as entidades empresariais, sindicais e populares. Além de mudar sua comunicação e a gestão e execução dos principais programas e obras do governo.
Precisa, inevitavelmente, reavaliar prioridades e manter o rumo da política econômica para crescer sem inflação e distribuindo renda. Precisa ouvir as críticas, demandas e reivindicações da cidadania. Precisa ouvir as ruas e ir para as ruas defender e debater com o povo o plebiscito e a reforma política. E mobilizar nossa base social e política para defender nosso governo e obra nesses quase 11 anos do PT no poder federal.
Blog do Zé Dirceu
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