terça-feira, 25 de junho de 2013

Guimarães ao 247: “Dilma marcou um gol de placa”

Líder do PT na Câmara, deputado federal defende o plebiscito sugerido pela presidente que discute a composição de uma Constituinte para a reforma política; segundo ele, trata-se de um assunto travado no Congresso e esta seria uma "saída para esse impasse permanente"; José Guimarães lembrou que o PT já tentou várias vezes colocar a matéria em pauta, "mas o Congresso não vota. E se o Congresso não vota, vamos repassar para o povo"
25 de Junho de 2013 às 11:02


Gisele Federicce _247 – Ao propor cinco pactos em diferentes áreas para atender as reivindicações das manifestações populares, a presidente Dilma Rousseff "marcou um gol de placa", avalia o líder do PT na Câmara, deputado federal José Guimarães (CE). Segundo ele, as propostas voltadas para as áreas da mobilidade urbana, educação, saúde, responsabilidade fiscal e reforma política são "medidas essenciais para o Brasil, que dialogam com o País, com a democracia, com a voz das ruas".

Na opinião do líder petista, "a presidente inovou" ao sugerir duas propostas de combate à corrupção. A primeira endurece a legislação ao transformar a corrupção dolosa em crime hediondo. "Temos um Projeto de Lei tramitando no Senado desde 2009, vamos votar", diz Guimarães. E a segunda, sobre a realização de um plebiscito para consultar a opinião pública sobre a necessidade da reforma política, segundo o deputado, "é uma medida que comprova o fundo teor popular e que destrava a discussão no Congresso".

Em nota que critica as propostas anunciadas por Dilma, divulgada nesta segunda-feira, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, do DEM, senador Agripino Maia, e do PPS, deputado Roberto Freire, consideram desnecessária a ideia de Constituinte exclusiva, uma vez que o governo tem maioria no Congresso e pode colocar a proposta de reforma em votação a qualquer momento. "Sempre apoiamos a reforma política. Lamentamos que nesses dez anos o governo, com a ampla base que tem no Congresso Nacional, praticamente 80% dos membros da Câmara e do Senado, não a tenha aprovado", diz trecho da nota dos líderes da oposição.

Questionado sobre o porquê da escolha da Constituinte para discutir a reforma, no lugar da votação no Congresso, Guimarães respondeu: "porque o Congresso não faz". Segundo ele, o plebiscito seria "uma saída para esse impasse permanente aqui dentro do Congresso". "O PT já tentou várias vezes, é um dos partidos que mais defende a reforma, voto em lista, financiamento público de campanha, mas o Congresso não vota, e se o Congresso não vota, vamos repassar isso para o povo", concluiu o parlamentar.



Brasil 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário