A Globo está respondendo – ou deveria estar, se não apareceu alguma
“mão amiga” para engavetar a questão – a uma ação por sonegação fiscal
no valor de R$ 1,2 bilhão (R$ 615 milhões em outubro de 2006, corrigidos
pela Selic, que indexa créditos fiscais).
Trata-se, “apenas”, de todo o valor gasto para subsidiar, durante um
ano, as passagens de ônibus de todos os moradores da cidade de São
Paulo.
A sonegação ocorreu porque a empresa “maquiou” a compra dos direitos
de transmissão da Copa do Mundo de Futebol de 2002 – a da Coreia e do
Japão – como compra de participação societária numa empresa de fachada
nas Ilhas Virgens britânicas, um paraíso fiscal, dissolvida logo depois
do arranjo.
O processo está transitado em julgado na esfera administrativa, repelidas as alegações da empresa.
Só de venda das cotas de patrocínio, em 2002, a Globo faturou R$ 210 milhões de então. O que dá, aplicado pela mesma taxa Selic do débito cobrado (?) pela Receita, R$ 935 milhões.
Isso, fora as demais receitas de venda de publicidade atraídas pela exclusividade da transmissão.
Viram, com a Globo a gente, finalmente, alcançou o “Padrão FIFA”.
Ao menos em matéria de sonegação de impostos.
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