A má fé da oposição - já que não se pode, de
jeito nenhum, dizer que seja desconhecimento - se expressa de forma
ridícula na entrevista do ex-governador e ex-presidenciável José Serra
(ainda PSDB), na noite de ontem, ao Roda Viva, da TV Cultura, emissora
da Fundação Padre Anchieta, vinculada ao governo tucano do Estado.
Na entrevista, José Serra se opôs ao plebiscito para a reforma política, anunciado ontem pela presidenta Dilma Rousseff. Seu argumento: cabe ao Executivo enviar uma proposta ao Congresso Nacional. Fez de contas que não sabe que o Senado Federal já aprovou a reforma política e que há um relatório pronto, de autoria do deputado Henrique Fontana (PT-RS), com todos os pontos da reforma política para aprovar na Câmara dos Deputados, mas há meses engavetado e a Casa não vota.
Fez de contas, também, que não sabe que em 2007 o então presidente da República, Lula, depois de consulta à sociedade feita pelos então ministros da Justiça e da Articulação Politica, enviou uma proposta de reforma política ao Congresso Nacional.
Escondeu mais um detalhe: seu partido é o que mais se opõe às reformas política e tributária - a mudança do ICMS -, que ele, como governador (janeiro/2007 a abril de 2010), fez de tudo para não acontecer.
No mais, tergiversou, tergiversou e evitou dizer se apoia a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência da República no ano que vem. E se sai ou não - ou quando sai - do PSDB. Apoiar a candidatura Aécio, ele não vai apoiar nunca. Vai seguir aquela máxima antiga repetida pelo governador Leonel Brizola segundo a qual "vingança é um prato que se come frio". Vai dar o troco a Aécio, que não o apoiou e o derrotou em Minas nas eleições presidenciais de 2002 e 2010.
Na entrevista, José Serra se opôs ao plebiscito para a reforma política, anunciado ontem pela presidenta Dilma Rousseff. Seu argumento: cabe ao Executivo enviar uma proposta ao Congresso Nacional. Fez de contas que não sabe que o Senado Federal já aprovou a reforma política e que há um relatório pronto, de autoria do deputado Henrique Fontana (PT-RS), com todos os pontos da reforma política para aprovar na Câmara dos Deputados, mas há meses engavetado e a Casa não vota.
Fez de contas, também, que não sabe que em 2007 o então presidente da República, Lula, depois de consulta à sociedade feita pelos então ministros da Justiça e da Articulação Politica, enviou uma proposta de reforma política ao Congresso Nacional.
Escondeu mais um detalhe: seu partido é o que mais se opõe às reformas política e tributária - a mudança do ICMS -, que ele, como governador (janeiro/2007 a abril de 2010), fez de tudo para não acontecer.
No mais, tergiversou, tergiversou e evitou dizer se apoia a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência da República no ano que vem. E se sai ou não - ou quando sai - do PSDB. Apoiar a candidatura Aécio, ele não vai apoiar nunca. Vai seguir aquela máxima antiga repetida pelo governador Leonel Brizola segundo a qual "vingança é um prato que se come frio". Vai dar o troco a Aécio, que não o apoiou e o derrotou em Minas nas eleições presidenciais de 2002 e 2010.
Blog do Zé Dirceu
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