Por Marco Antonio L.
Do Viomundo
Nota à imprensa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), via e-mail
“O governo federal não deve reabrir negociações com quem não aderiu à
antecipação de contratos prevista na MP 579, que possibilita o desconto
nas contas de luz. Deve levar esses ativos a leilão no final dos
contratos, e garantir a redução de 20% para todos. Não se pode frustrar o
povo brasileiro trocando esses 20%, uma vitória de todos nós, por
16,7%.”
Essa foi a reação do presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, à
notícia de que três estatais do setor elétrico – Cemig (MG), Copel (PR) e
Cesp (SP) – decidiram recusar a antecipação de contratos com desconto,
proposta pelo governo federal.
“A presidente Dilma Rousseff anunciou 20% de desconto médio em rede
nacional. As estatais que se recusam a aderir ao desconto vão ter que
arcar com as consequências de frustrar os brasileiros e mais ainda: de
não colaborar para que o Brasil se torne um país mais competitivo.”
Para a Fiesp, que há dois anos encabeça a campanha Energia a Preço
Justo, o Brasil não pode perder a oportunidade de promover essa queda na
conta de luz de todos os brasileiros.
Segundo a Fiesp, o governo federal deveria aumentar a redução de
encargos de forma transitória, entre 2013 e 2015, para garantir o
desconto de 20%. A partir dos novos leilões, com a queda no preço da
energia, a situação poderia ser reequilibrada. “O importante agora é não
abrir mão dessa conquista, que é de todos os brasileiros, ainda que
essas estatais estejam jogando contra”, termina Paulo Skaf.
Blog do Luis Nassif
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