Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Eram exatamente 18h desta sexta-feira de verão,
ainda com sol a pino, quando o corpo do arquiteto Oscar Niemeyer foi
enterrado ao som das músicas Cidade Maravilhosa e Carinhoso, tocadas pela Banda de Ipanema, que tinha o arquiteto como patrono desde 2010.
Diferentemente do que informaram a família do arquiteto e
funcionários do Cemitério São João Batista, o corpo de Oscar Niemeyer,
comunista convicto, foi sepultado em um simples carneiro (sepultura
perpétua) e não em um mausoléu.
Comunistas jovens e velhos, enquanto o corpo descia a sepultura,
chamavam em alto e bom som: “Companheiro Niemeyer”. Depois respondiam:
“Presente”.
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