Por: Agência Brasil
Brasília - O Diretório Nacional do PT manifestou ontem (7) apoio às
medidas adotadas pelo governo da Argentina de limitar as concessões dos
veículos de comunicação no país. Em nota, o partido elogia a chamada Lei
de Meios e ressaltou que a nova lei contribui para “ampliar a liberdade
de expressão e aprofundar as transformações democráticas” .
No documento, elaborado pelas principais lideranças do partido, o PT
volta a defender a regulamentação da comunicação no Brasil. “Coerente
com isto, o Partido dos Trabalhadores defende a adoção, no Brasil, de
medidas previstas na Constituição de 1988 e a espera de regulamentação
que impeçam a existência de monopólios, especialmente a concentração de
rádios e TVs, nas mãos de poucas empresas”, diz trecho da nota.
A sigla também defendeu a aprovação da Medida Provisória 579, que
trata da redução da tarifa de energia elétrica no país. “A redução do
preço da energia, além de reivindicação antiga da indústria, tem grande
impacto no custo de vida e na qualidade de vida do povo, principalmente
na dos mais pobres. Além disso, energia mais barata significa baixar o
custo Brasil, que, para a elite conservadora, é sinônimo apenas de
salário, leis trabalhistas e gastos sociais”, afirma o PT em nota.
No documento, a direção petista orienta os militantes a se
mobilizarem em defesa da MP e pede que seus parlamentares se manifestem
em todas as tribunas e espaços públicos. O PT também “conclamou” seus
governadores, prefeitos, parlamentares, dirigentes e filiados a
defenderem o veto parcial ao Projeto de Lei dos Royalties e a decisão de
destinar 100% dos ganhos da exploração de petróleo à educação.
“Considerando o caráter estratégico da educação para a consolidação
do projeto nacional em curso, com geração de emprego, distribuição de renda e
inclusão social, a necessidade de definir fontes para o financiamento
educacional que viabilize a implementação do Plano Nacional de Educação
conclamamos todos a defenderem a iniciativa da presidenta Dilma de
destinar os 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social para a educação.”
Rede Brasil Atual
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