O governador tucano de São Paulo, Geraldo
Alckmin, raramente fala sobre economia. Nem parece governar o mais
importante Estado do país e o de maior peso econômico. Mas falou no fim
de semana. Analisou a elevação da taxa Selic e considerou que alta de
juros não pode ser o único instrumento para o combate à inflação. E aí
retomou o discurso velho da oposição: o governo federal, disse, precisa
conter os gastos públicos, como forma de melhorar o resultado fiscal.
"Não é que seja positiva (a alta dos juros), mas precisa ter um conjunto de medidas macroeconômicas. A monetária é uma delas", disse Alckmin, após entrevista na 17ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo. Segundo ele, a alta dos preços, sobretudo dos alimentos, vem afetando a população mais pobre. "A inflação é o pior dos impostos e corrói os salários de quem ganha menos", disse. O Banco Central (BC) elevou os juros em 0,50 ponto porcentual - para 8%, na reunião do seu comitê de Política Monetária (COPOM) 4ª feira da semana passada.
E Alckmin retomou, assim, uma das bandeiras que o PSDB vem levantando na propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV, apresentada pelo quase candidato deles ao Planalto no ano que vem, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Aécio foi lançado no início do ano, não emplacou mas continua pré-candidato levado de um lado para outro pelo patrono de sua candidatura, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Alckmin repete Aécio
Na prática, no domingo, Alckmin repetiu sem tirar nem pôr a fala de Aécio na propaganda partidária. O que revela que o tucanato não aprendeu nada com a experiência da Europa, de cortes de gastos e austeridade absoluta apenas, que não resolveu, absolutamente, a crise em que os países do velho continente afundaram.
No Brasil, só cortar gastos e aumentar juros neste momento, governador Alckmin, é impedir de vez a retomada do crescimento e jogar o país numa recessão e no desemprego. Quem está certo é o governo ao continuar investindo no PAC, no Minha Casa, Minha Vida, na geração de 3,5 milhões de emprego - só em abril a construção civil criou 38,1 mil empregos e foram 114,3 mil no quadrimestre.
Está na direção certa o governo Dilma ao investir em educação e inovação, na infraestrutura e na implantação de um programa de concessões junto com os investimentos em energia, gás e petróleo e no das próximas áreas do pré-sal. Vide sucesso do leilão recente da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a perspectiva de êxito do próximo programado para outubro.
Políticas do governo Dilma, garantia de que vamos continuar a crescer
São políticas que representam uma garantia de que vamos continuar a crescer. Já os juros altos e corte de gastos - como pregam Alckmin e seu tucanato - são um caminho para o fracasso, para o desemprego e a queda da renda, para a recessão. Nem São Paulo faz isso.
José Serra e Geraldo Alckmin, quando governadores anteciparam receitas, tomaram empréstimos no Banco Mundial e no Banco Interamericano de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), pediram e conseguiram da União a elevação do teto do endividamento do Estado. Em outras palavras: gastaram mais. Simplesmente o oposto do que prega o bom tucano. Alckmin e Aécio, inclusive, agora.
"Não é que seja positiva (a alta dos juros), mas precisa ter um conjunto de medidas macroeconômicas. A monetária é uma delas", disse Alckmin, após entrevista na 17ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo. Segundo ele, a alta dos preços, sobretudo dos alimentos, vem afetando a população mais pobre. "A inflação é o pior dos impostos e corrói os salários de quem ganha menos", disse. O Banco Central (BC) elevou os juros em 0,50 ponto porcentual - para 8%, na reunião do seu comitê de Política Monetária (COPOM) 4ª feira da semana passada.
E Alckmin retomou, assim, uma das bandeiras que o PSDB vem levantando na propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV, apresentada pelo quase candidato deles ao Planalto no ano que vem, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Aécio foi lançado no início do ano, não emplacou mas continua pré-candidato levado de um lado para outro pelo patrono de sua candidatura, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Alckmin repete Aécio
Na prática, no domingo, Alckmin repetiu sem tirar nem pôr a fala de Aécio na propaganda partidária. O que revela que o tucanato não aprendeu nada com a experiência da Europa, de cortes de gastos e austeridade absoluta apenas, que não resolveu, absolutamente, a crise em que os países do velho continente afundaram.
No Brasil, só cortar gastos e aumentar juros neste momento, governador Alckmin, é impedir de vez a retomada do crescimento e jogar o país numa recessão e no desemprego. Quem está certo é o governo ao continuar investindo no PAC, no Minha Casa, Minha Vida, na geração de 3,5 milhões de emprego - só em abril a construção civil criou 38,1 mil empregos e foram 114,3 mil no quadrimestre.
Está na direção certa o governo Dilma ao investir em educação e inovação, na infraestrutura e na implantação de um programa de concessões junto com os investimentos em energia, gás e petróleo e no das próximas áreas do pré-sal. Vide sucesso do leilão recente da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a perspectiva de êxito do próximo programado para outubro.
Políticas do governo Dilma, garantia de que vamos continuar a crescer
São políticas que representam uma garantia de que vamos continuar a crescer. Já os juros altos e corte de gastos - como pregam Alckmin e seu tucanato - são um caminho para o fracasso, para o desemprego e a queda da renda, para a recessão. Nem São Paulo faz isso.
José Serra e Geraldo Alckmin, quando governadores anteciparam receitas, tomaram empréstimos no Banco Mundial e no Banco Interamericano de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), pediram e conseguiram da União a elevação do teto do endividamento do Estado. Em outras palavras: gastaram mais. Simplesmente o oposto do que prega o bom tucano. Alckmin e Aécio, inclusive, agora.
Blog do Zé Dirceu
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