Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Impulsionada pelas safras do milho e da soja, a balança
comercial (diferença entre exportações e importações) registrou
superávit de US$ 285 milhões na primeira semana de junho, informou hoje
(10) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O
saldo positivo decorre de exportações de US$ 5,367 bilhões e importações
de US$ 5,082 bilhões.
Com o resultado da semana passada, o déficit da balança comercial
acumulado este ano caiu para US$ 5,109 bilhões, contra o total de US$
5,392 bilhões registrado até o fim de maio. No ano, as exportações
somaram US$ 98,656 bilhões e as importações, US$ 103,765 bilhões.
No mesmo período do ano passado, a balança comercial registrava
superávit de US$ 6,563 bilhões. O déficit este ano, no entanto, é
influenciado pelo registro em atraso de US$ 4,5 bilhões de importações
da Petrobras. As operações ocorreram no ano passado, mas só foram
incorporadas ao saldo comercial de janeiro a maio.
Pelo critério da média diária, as exportações em junho cresceram
10,9% em relação à primeira semana de junho de 2012. O destaque foram os
embarques de bens primários, que somaram US$ 586,5 milhões pela média
diária, com alta de 25,3%. O crescimento foi impulsionado por milho em
grão, farelo de soja, carne, petróleo, arroz e soja em grão. A média
diária das exportações de semimanufaturados aumentou 12,2%. No entanto, a
venda de produtos industrializados caiu 6,7% pela média diária na mesma
comparação.
As importações continuaram a crescer na semana passada, mas em ritmo
menor que as exportações. Nos cinco primeiros dias úteis de junho, as
compras do exterior aumentaram 9,6% pela média diária. Farmacêuticos
(+56,9%), automóveis e componentes (+54,6%) e aparelhos
eletroeletrônicos (+35,6%) puxaram o crescimento.
Apesar do desempenho da semana passada, as importações continuam
crescendo mais que as exportações este ano. De acordo com o ministério,
as compras externas aumentaram 10,2% no acumulado do ano pela média
diária. As exportações, no entanto, caíram 2,2%.
Agência Brasil
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