segunda-feira, 10 de junho de 2013

Viana diz que Aécio cresceu menos que 'pibinho'


Pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana mostra que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi o único dos potenciais adversários de Dilma que cresceu em relação ao levantamento de março, com quatro pontos de oscilação; "Com toda a exposição do Aécio, o crescimento dele foi um pibinho. Foi menor que o crescimento econômico", minimizou o presidente em exercício do Senado, Jorge Viana (PT-AC), para quem o momento difícil da economia mundial não pode ser a “tábua de salvação das oposições”


Minas247 - Vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) disse nesta segunda-feira que a pequena melhora do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na última pesquisa Datafolha sobre a eleição presidencial de 2014  foi um "pibinho". "Com toda a exposição do Aécio, o crescimento dele foi um pibinho. Foi menor que o crescimento econômico", comparou o petista.

Pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana mostra que Aécio foi o único dos potenciais adversários de Dilma que cresceu em relação ao levantamento de março. Agora ele aparece com 14% das intenções de voto, quatro pontos a mais que na pesquisa anterior -- e ficaria em segundo lugar na disputa, tecnicamente empatado com a ex-senadora Marina Silva, que obteve 16% dos votos.

Viana criticou o uso eleitoral da pesquisa. Para o senador, o momento difícil da economia mundial não pode ser a “tábua de salvação das oposições”. Ele disse que, no Brasil, a oposição não cresce e fica torcendo para que o governo diminua sua popularidade. O senador ressaltou que o país conta, há dez anos, com um governo que tem dado certo e conseguido melhorar seus indicadores econômicos de “forma invejável”. "Acho que a oposição tem que assumir seu papel de criticar e apontar caminhos e não ficar torcendo pelo ‘quanto pior, melhor’", disse.

Aprovação

Para Viana, a queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rouseff se deve à crise econômica mundial. A pesquisa divulgada pelo Datafolha no fim de semana mostrou que a aprovação ao governo Dilma caiu de 65% para 57%, em dois meses e meio. A intenção de voto na presidente também caiu, de 58% para 51%, no cenário mais provável para as eleições do próximo ano.

"A crise econômica afeta muitos parceiros do Brasil e termina refletindo dentro do país", explicou Viana, que ocupa interinamente a Presidência do Senado. O senador admitiu que o consumo no mercado interno deixou de ser o “carro chefe da economia” e que o aumento da inflação e o baixo crescimento do produto interno bruto (PIB) podem diminuir o ânimo do brasileiro com a economia. Ele disse que novas medidas são necessárias.

Para Jorge Viana, uma possível solução para melhorar os indicadores econômicos do Brasil seria “cada um fazer a sua parte”. O senador afirmou que o Legislativo precisa votar as reformas, como a tributária e a política, e criar uma agenda legislativa voltada para as necessidades do país, com foco na modernização da infraestrutura. "Assim, os investimentos públicos poderão manter o crescimento econômico do Brasil num patamar mais adequado", disse.

Na visão do senador, a queda na aprovação do governo não fortalece os apoiadores do nome do ex-presidente Lula dentro do PT, que seria um candidato mais competitivo que Dilma. Ele disse que a questão é resolvida dentro do partido com a definição do nome de Dilma como candidata à reeleição.

Com Agência Senado


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