Pesquisa Datafolha
divulgada no fim de semana mostra que o senador Aécio Neves (PSDB-MG)
foi o único dos potenciais adversários de Dilma que cresceu em relação
ao levantamento de março, com quatro pontos de oscilação; "Com toda a
exposição do Aécio, o crescimento dele foi um pibinho. Foi menor que o
crescimento econômico", minimizou o presidente em exercício do Senado,
Jorge Viana (PT-AC), para quem o momento difícil da economia mundial não
pode ser a “tábua de salvação das oposições”
Minas247 - Vice-presidente do Senado, Jorge
Viana (PT-AC) disse nesta segunda-feira que a pequena melhora do senador
Aécio Neves (PSDB-MG) na última pesquisa Datafolha sobre a eleição
presidencial de 2014 foi um "pibinho". "Com toda a exposição do Aécio, o
crescimento dele foi um pibinho. Foi menor que o crescimento
econômico", comparou o petista.
Pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana mostra que Aécio foi o
único dos potenciais adversários de Dilma que cresceu em relação ao
levantamento de março. Agora ele aparece com 14% das intenções de voto,
quatro pontos a mais que na pesquisa anterior -- e ficaria em segundo
lugar na disputa, tecnicamente empatado com a ex-senadora Marina Silva,
que obteve 16% dos votos.
Viana criticou o uso eleitoral da pesquisa. Para o senador, o momento
difícil da economia mundial não pode ser a “tábua de salvação das
oposições”. Ele disse que, no Brasil, a oposição não cresce e fica
torcendo para que o governo diminua sua popularidade. O senador
ressaltou que o país conta, há dez anos, com um governo que tem dado
certo e conseguido melhorar seus indicadores econômicos de “forma
invejável”. "Acho que a oposição tem que assumir seu papel de criticar e
apontar caminhos e não ficar torcendo pelo ‘quanto pior, melhor’",
disse.
Aprovação
Para Viana, a queda na aprovação do governo da presidente Dilma
Rouseff se deve à crise econômica mundial. A pesquisa divulgada pelo
Datafolha no fim de semana mostrou que a aprovação ao governo Dilma caiu
de 65% para 57%, em dois meses e meio. A intenção de voto na presidente
também caiu, de 58% para 51%, no cenário mais provável para as eleições
do próximo ano.
"A crise econômica afeta muitos parceiros do Brasil e termina
refletindo dentro do país", explicou Viana, que ocupa interinamente a
Presidência do Senado. O senador admitiu que o consumo no mercado
interno deixou de ser o “carro chefe da economia” e que o aumento da
inflação e o baixo crescimento do produto interno bruto (PIB) podem
diminuir o ânimo do brasileiro com a economia. Ele disse que novas
medidas são necessárias.
Para Jorge Viana, uma possível solução para melhorar os indicadores econômicos do Brasil seria “cada um fazer a sua parte”. O senador afirmou que o Legislativo precisa votar as reformas, como a tributária e a política, e criar uma agenda legislativa voltada para as necessidades do país, com foco na modernização da infraestrutura. "Assim, os investimentos públicos poderão manter o crescimento econômico do Brasil num patamar mais adequado", disse.
Na visão do senador, a queda na aprovação do governo não fortalece os apoiadores do nome do ex-presidente Lula dentro do PT, que seria um candidato mais competitivo que Dilma. Ele disse que a questão é resolvida dentro do partido com a definição do nome de Dilma como candidata à reeleição.
Com Agência Senado
247
Para Jorge Viana, uma possível solução para melhorar os indicadores econômicos do Brasil seria “cada um fazer a sua parte”. O senador afirmou que o Legislativo precisa votar as reformas, como a tributária e a política, e criar uma agenda legislativa voltada para as necessidades do país, com foco na modernização da infraestrutura. "Assim, os investimentos públicos poderão manter o crescimento econômico do Brasil num patamar mais adequado", disse.
Na visão do senador, a queda na aprovação do governo não fortalece os apoiadores do nome do ex-presidente Lula dentro do PT, que seria um candidato mais competitivo que Dilma. Ele disse que a questão é resolvida dentro do partido com a definição do nome de Dilma como candidata à reeleição.
Com Agência Senado
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