quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Caso Globo: se é assim que o MP age, Bruno pode mandar matar Elisa

31 de Jul de 2013 

Por Fernando Brito
“A ré ocultou (o processo de sonegação da Globo) com o evidente propósito de obstar o desenvolvimento da ação fiscal que nele se desenvolvia, cujo montante ultrapassava 600 milhões de reais”

A afirmação está escrita e assinada pelo procurador Fernando de Oliveira, do Ministério Público Federal, no processo que condenou  Cristina Maris Meirick Ribeiro, ex-servidora da Receita Federal.

A revelação da matéria de Luís Carlos Azenha, no jornal da Record, esta noite, deixa evidente que houve leniência em relação a Rede Globo no processo.

E o que fez o MP? Nada!

Se o objetivo foi obstar a cobrança de R$ 600 milhões à Globo, Cristina teria roubado o processo por que?

Por que é fã das novelas?

Mas a Globo sequer foi intimada a depor.

É um escárnio o que o Ministério Público do Rio de Janeiro está fazendo.

Se Cristina obstou o processo para obstar a ação fiscal contra a Globo, fez isso por que? Porque  viu duendes que diziam para fazer isso?

E o MP está consternado porque isso foi revelado?

Ora, consternada está a sociedade por ver seu representante legal agir desta maneira.

O beneficiário do crime escapa ileso e imune de uma falcatrua que leva uma mulher a quatro anos e 11 meses de cadeia?

Isso não choca nenhum dos senhores promotores?

Estamos diante de um escândalo terrível, que não apenas atinge a Rede Globo, mas a República.

O ex-goleiro Bruno poderia pedir isonomia, neste caso. Se o “Bola” e o “Macarrão” mataram aquela pobre mulher, ele pode dizer que não sabia de nada.

Ver o mais importante fiscal da lei reduzido a este lixo investigatório só não repugna aos canalhas.

Arranje um laranja e você pode fazer o que quiser, não é.

Suas mãos estão limpas.





Tijolaço

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