Por vídeo, presidente Dilma Rousseff dá
boas-vindas aos governos de esquerda da América Latina e Caribe,
participantes do XIX Foro de São Paulo, e convida-os a ver "com seus
próprios olhos o Brasil de hoje": "Um Brasil de que nos orgulhamos e que
vamos continuar mudando". Quanto às manifestações, disse que os
protestos não pediram a "volta ao passado"
247 – Em um vídeo de boas-vindas aos
participantes do XIX Foro de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff
afirmou que seu governo e o PT "entenderam rapidamente o recado das
ruas", em referência às manifestações públicas do mês de junho, e disse
que os protestos são "parte indissociável do processo de ascensão
social" brasileiro. Ela disse que os protestos não pediram a "volta ao
passado" e prometeu "continuar mudando" o Brasil.
Mil cento e dezoito pessoas se credenciaram para participar do
encontro, que reúne organizações latino-americanas e caribenhas de
esquerda.
"Brasileiros e brasileiras, especialmente os jovens, foram às ruas
demandando a melhoria das políticas públicas e mudanças que contribuam
para dar uma maior representatividade e credibilidade a governos e
partidos", declarou a presidente em sua saudação de quatro minutos. Em
seguida, convidou-os a ver "com seus próprios olhos o Brasil de hoje".
"Um Brasil de que nos orgulhamos e que vamos continuar mudando", disse.
Ela defendeu os governos de esquerda do continente por terem levado a
cabo um modelo de desenvolvimento econômico "capaz de estimular o
crescimento, mantendo a inflação sob controle e o equilíbrio fiscal".
Disse que todos os "condutores das grandes transformações em nossa
região chegaram aos governos de nossos países por meio de eleições
absolutamente livres, democráticas e com ampla participação popular".
Na mesma ocasião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
defendeu a integração dos países da América Latina. Ele disse que é
preciso “ter consciência que a esquerda está enfraquecida no mundo” e
neste cenário, a América Latina pode ser “um farol para a nova
esquerda”.
“Está na hora que construirmos um consenso entre as esquerdas da
América Latina para mostrar que sabemos governar. O Brasil tem mais
responsabilidade para garantir que a integração aconteça”, afirmou.
Brasil 247
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