A produção industrial aumentou em 10 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE
de maio para junho, divulgou nesta quinta-feira (8) o instituto.
Os maiores avanços ocorreram no Pará (5,9%), Rio Grande do Sul (3,9%),
Bahia (3,1%), Santa Catarina (2,9%), São Paulo (2,9%) e Rio de Janeiro
(2,3%).
Também houve alta na região Nordeste (1,8%), Ceará (1,7%), Pernambuco (1,5%) e Espírito Santo (1,2%).
Na outra ponta, foi registrada a queda mais intensa no Paraná (3%),
eliminando parte da expensão de 7,4% que foi acumulada entre março e
maio.
Apresentaram resultado também negativo Goiás (-2,3%), Amazonas (-2,2%) e Minas Gerais (-0,8%).
OUTRAS COMPARAÇÕES
De acordo com o IBGE, também houve expansão em 10 dos 14 locais
pesquisados no indicador acumulado do ano em comparação com o mesmo
período de 2012.
Em sete desses locais, houve avanço acima da média nacional (1,9%):
Bahia (5,9%), Rio Grande do Sul (4,7%), São Paulo (2,9%), um dos
principais centros industriais do país, Ceará (2,7%), Amazonas (2,2%),
Goiás (2,0%) e região Nordeste (2,0%).
Já na comparação com junho de 2012, o setor industrial avançou 3,1%, com expansão em nove dos 14 locais pesquisados.
As taxas positivas mais intensas foram observadas no Rio Grande do Sul (11,8%) e Bahia (9,9%).
A indústria do Rio Grande do Sul foi impulsionada pelo comportamento
positivo dos setores de máquinas e equipamentos (silos metálicos, fornos
industriais não-elétricos, máquinas para colheita e aparelhos de
ar-condicionado para uso central), refino de petróleo e produção de
álcool (gasolina automotiva e óleo diesel) e veículos automotores
(automóveis).
Já a Bahia teve o resultado impulsionado pelos setores de refino de
petróleo e produção de álcool (óleo diesel, gasolina automotiva, álcool e
querosenes de aviação), produtos químicos (resinas termoplásticas) e
metalurgia básica (barras, perfis e vergalhões de cobre).
Também tiveram taxas positivas Rio de Janeiro (5,2%), região Nordeste
(4,5%), Paraná (4,4%), Pernambuco (3,6%), São Paulo (3,1%), Ceará (2,4%)
e Goiás (2,4%).
Pará (-7,0%) e Espírito Santo (-6,0%) apontaram os resultados negativos mais intensos no índice mensal.
Segundo o IBGE, isso ocorreu porque a indústria nesses locais foi
pressionada pelos recuos em metalurgia básica (óxido de alumínio) na
indústria paraense, e alimentos e bebidas (produtos embutidos ou de
salamaria e bombons) e metalurgia básica (lingotes, blocos, tarugos ou
placas de aços ao carbono), no setor industrial capixaba.
As demais taxas negativas foram verificadas em Minas Gerais (-1,4%), Amazonas (-0,6%) e Santa Catarina.
Folha de São Paulo

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