Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou defesa do
Programa Mais Médicos em processo que tramita no Supremo Tribunal
Federal (STF). O programa instituído pelo governo federal foi
questionado pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) em mandado de
segurança sob relatoria do ministro Marco Aurélio Mello.
O programa foi alvo de cinco ações judiciais, três na Justiça
Federal em Brasília e duas no STF.
Além da ação de Bolsonaro, havia
outro questionamento da Associação Médica Brasileira que foi negado pelo ministro plantonista Ricardo Lewandowski antes mesmo de ouvir as partes envolvidas.
Segundo a AGU, Bolsonaro escolheu o formato errado para questionar a
legalidade do programa, uma vez que a presidenta da República não pode
ser responsabilizada pela discussão da medida provisória no Congresso
Nacional.
No mérito, a AGU argumenta que houve a necessária urgência e
relevância para a edição de medida provisória. Segundo o órgão, os dados
apresentados pelos ministérios da Saúde e da Educação são suficientes
para mostrar que a medida era “absolutamente necessária, relevante e
inadiável”.
“Temas de especial significância, em situações que demandam rápida
atuação em favor da sociedade, requerem tratamento rápido e eficiente
por parte do Estado. E essa celeridade por vezes é tão premente que
sequer pode esperar o rito regular das proposições legislativas”,
argumenta a AGU.
Agência Brasil
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