Luciene Cruz
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A formalização das assinaturas dos acordos entre governo e
as entidades sindicais vai seguir pela madrugada. Passado esse prazo, a
categoria que não tiver feito a adesão ficará fora dos reajustes
salariais para 2013, segundo o governo. Com isso, qualquer discussão de
aumento só terá impacto no Orçamento de 2014.
A expectativa do governo é enviar amanhã (30) o projeto de Lei
Orçamentária Anual ao Congresso Nacional contendo a previsão de gastos
com a folha de pagamento. A data limite é o dia 31 de agosto.
Com a rodada de reuniões de hoje (29), subiu para oito o número de
categorias que ratificaram as negociações. Segundo o Ministério do
Planejamento, os representantes do Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do Instituto Nacional de Propriedade
Industrial (Inpi), e técnicos agentes agropecuários do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aceitaram o reajuste
proposto pelo governo de 15,8%, parcelado em três anos, a partir de
2013.
Também assinaram o acordo, os servidores da Polícia Rodoviária Federal,
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Federação de Sindicatos de Professores de
Instituições de Ensino Superior (Proifes) e da Federação dos Sindicatos
dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra).
As discussões entre a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Publico
Federal (Condsef) e os interlocutores do governo continuam. A entidade
que representa cerca de 80% dos servidores públicos federais, em 18
categorias de servidores públicos federais, decidiu em assembleia
ocorrida ontem (28) fechar acordo com o governo.
No entanto, segundo o secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa,
ajustes precisam ser acertados antes da assinatura. “Estamos desde as 8h
da manhã discutindo detalhes da proposta para garantir que nenhum erro
aconteça”, disse à Agência Brasil.
Servidores do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal
(Sindifisco) e do Banco Central que, inicialmente, haviam rejeitado a
proposta do governo, já consideram aceitar a oferta e estão reunidos no
Planejamento.
Continuam rejeitando o aumento, os agentes da Polícia Federal e os
funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Incra).
Agência Brasil
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