Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do
Cachoeira aprovou hoje (14) a quebra dos sigilos bancário, fiscal,
telefônico e telemático (proteção da identificação de usuários de meios
eletrônicos) de Andressa Alves Mendonça, mulher do empresário Carlos
Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Andressa esteve na
semana passada na CPMI, mas usou o direito de permanecer em silêncio
para não se incriminar. Ela é suspeita de chantagear o juiz Alderico
Rocha Santos, titular dos processos que investigam as denúncias na 11ª
Vara Federal de Goiânia.
A comissão também aprovou a nova convocação de Carlinhos Cachoeira. Na
primeira vez que esteve da CPMI, ele ficou em silêncio. Cachoeira está
preso desde 29 de fevereiro, após a deflagração da Operação Monte Carlo,
pela Polícia Federal.
A CPMI aprovou mais 33 requerimentos propondo as quebras dos sigilos
bancários, fiscal e de telefone de várias pessoas e empresas. Acusada
de ser “laranja” do esquema montado por Cachoeira, a empresa Alberto
& Pantoja Construções e Transportes Ltda. é uma das que tiveram os
sigilos quebrados.
Agência Brasil
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