Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Começa hoje (1º) o prazo para que aposentados e
pensionistas civis da administração pública federal façam o
recadastramento anual. Anistiados políticos civis também devem atualizar
os dados. De acordo com o Ministério do Planejamento, a ação vai
abranger 710 mil beneficiários.
No mês de aniversário, essas pessoas deverão comparecer a uma das
agências do Banco do Brasil (BB), da Caixa Econômica Federal ou do Banco
de Brasília (BRB), em qualquer local do país, para fazer a chamada
comprovação de vida. Nesses bancos, estão concentrados cerca de 90% do
pagamento dos benefícios. Somente em março, o ministério espera
recadastrar 58 mil pessoas.
Os aposentados, pensionistas e anistiados devem apresentar um
documento oficial de identificação (identidade ou carteira profissional)
e o CPF.
O ministério informa que o governo vai enviar carta para informar
sobre a necessidade de fazer o recadastramento. Entretanto, mesmo quem
não receber a carta de convocação deve ir a uma agência de um dos três
bancos, no mês de aniversário.
Os aposentados, pensionistas e anistiados que fizeram aniversário em
janeiro e fevereiro deste ano vão aguardar 2014 para fazer o
recadastramento.
Quem não tiver condições de ir a uma agência bancária precisará
agendar uma visita técnica. Isso pode ser feito pelo próprio interessado
ou por qualquer outra pessoa, ligando para a Central de Atendimento Alô
Segep, pelo telefone 0800 978 2328, ou para a unidade de Recursos
Humanos do órgão a que está vinculado. Também está à disposição o e-mail recadastramento@planejamento.gov.br.
Quem não se recadastrar nos prazos determinados pode deixar de
receber o benefício. De acordo com o ministério, o prazo é o mês de
aniversário e, vencido esse período, haverá mais uma chance nos 30 dias
seguintes. Se mesmo assim não houver comparecimento, o benefício será
suspenso até que a situação cadastral seja regularizada.
De acordo com o ministério, anteriormente o recadastramento estava
centralizado na antiga Secretaria de Recursos Humanos. Como o número de
pessoas é muito grande para uma capacidade operativa pequena, o sistema
ficou inviabilizado. Agora, com a parceira com os bancos, foi implantado
o novo modelo de recadastramento.
Agência Brasil
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