A afirmação é de
Mendonça Prado, deputado federal e vice-líder do DEM; para ele, "fica
difícil Aécio ser presidente só visitando Minas Gerais e passando o fim
de semana no Rio de Janeiro"; quanto a Eduardo Campos, ele afirma que
"o PSB fica dizendo que quer lançar candidato, mas tem ministro no
Governo e só vota no Governo"; "Gostaria muito que a oposição
conseguisse o nome para derrotar Dilma – e vou trabalhar por isto –, mas
sei que ela tem muitas chances de vencer", afirma
Valter Lima, do Sergipe 247 – O deputado federal
Mendonça Prado, do DEM/Sergipe, criticou, em entrevista ao 247, as duas
possíveis candidaturas da oposição a presidente, tanto a do senador
Aécio Neves (PSDB) quanto a do governador de Pernambuco, Eduardo Campos
(PSB).
“Não temos compromisso com nenhuma candidatura. Tem quem defenda com o
PSDB e quem defenda com o PSB, mas ninguém lançou objetivamente
candidatura. Eu não gosto muito desse povo que lança candidatura e está
montado no Governo, acho até um jogo desleal. Quem quer ser oposição,
está na oposição. O PSB fica dizendo que quer lançar candidato, mas tem
ministro no Governo, só vota no Governo, acho que o DEM tem que analisar
esta condição, porque somos nós quem estamos no sacrifício”, afirmou.
Para ele, é o DEM que faz a verdadeira oposição no Brasil e por isso,
é um partido que não pode acabar. “O PSDB pega carona, mas como ele tem
nomes com destaque nacional, é o partido que se sobressai. Eles são
mais fortes eleitoralmente do que a gente, mas quem faz o debate
político e quem tem coragem de enfrentar o Governo é o DEM. O partido de
oposição do Brasil é o Democratas e este partido não pode acabar,
porque, se acabar, não haverá mais oposição no país. O PSDB é um partido
que está na oposição, mas com saudade do Governo. Ele não é ainda o
partido que faz o contraditório”, disse.
Vice-líder do Diretório Nacional do DEM, Mendonça Prado afirma que
“por enquanto”, Aécio não é um bom candidato. “Ele só fez um discurso de
alguém que pleiteia ser candidato. Não teve nenhuma ação que demonstre
que ele está realmente com apetite para ser candidato. Se ele quer ser
candidato a presidente, tem que arregaçar as mangas, visitar os Estados,
dialogar com as lideranças políticas, com o povo. Para ele ser
presidente só visitando Minas Gerais e passando o fim de semana no Rio
de Janeiro, fica difícil”, ressaltou.
Quanto à presidente Dilma, o deputado do DEM diz que torce pela
derrota dela em 2014, mas frisa que ela “agrada boa parte dos
brasileiros e é uma mulher que tem 75% da aprovação popular”. “Gostaria
muito que a oposição conseguisse o nome para derrotá-la – e vou
trabalhar por isto –, mas sei que ela tem muitas chances de vencer. Ela é
diferente do PT. O nome de Dilma está dissociado do Partido dos
Trabalhadores. Acho que o PT vai cair muito, mas existe a possibilidade
de Dilma obter êxito”, observa.
Neste link entrevista na íntegra.
247
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