E eis que ficamos sabendo hoje que o mesmo procurador que ficou um
ano parado com o relatório da Polícia Federal sobre o pagamento de
propinas pela multinacional Alstom durante o governo tucano também nada
fez com documentos enviados pela Suíça sobre o caso.
O resultado: o Ministério Público suíço arquivou investigações sobre
três suspeitos de intermediarem subornos pagos pela Alstom a políticos e
servidores de São Paulo.
A Folha de S.Paulo noticia hoje que a Suíça fez, em 2011, pedido de busca e apreensão na casa de um suspeito de receber propina, mas nunca foi atendida.
Quem recebeu o pedido da Suíça foi o procurador da República em São
Paulo Rodrigo de Grandis. Agora ele alega que houve uma “falha
administrativa” e que o pedido só teria sido descoberto anteontem.
Interessante que essas “falhas” só ocorram quando os tucanos estão envolvidos.
Notem que a Suíça pedia que fosse interrogado João Roberto Zaniboni,
um ex-diretor da CPTM, controlada há 20 anos pelos tucanos em São Paulo.
Ele é acusado de receber R$ 1,84 milhão em propinas da Alstom na Suíça.
Essa “falha administrativa” foi bastante providencial para os tucanos.
É bom lembrar que esse mesmo procurador Rodrigo de Grandis foi um dos
que quebraram meu sigilo telefônico na investigação MSI-Corinthians,
sem nenhuma base legal, aliado ao juiz Fausto de Sanctis em suas
estripulias ilegais e abusos de autoridade.
Blog do Zé Dirceu
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