Sugerido por Diogo Costa
Do blog Fatos e Dados da Petrobras
Leia nosso comunicado oficial a respeito do resultado da 1ª Rodada de Licitação do Pré-Sal:
“A Petrobras informa que o consórcio
formado por Petrobras (10%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e
CNOOC (10%) foi o vencedor da 1ª Rodada de Licitação do Pré-Sal,
realizada hoje (21/10) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP). Com esse resultado, o consórcio adquiriu direitos
e obrigações referentes ao bloco de Libra.
O contrato de exploração e produção a
ser celebrado para este bloco será na modalidade de partilha de
produção, conforme estabelecido pela Lei n.º 12.351 de dezembro de 2010,
que dispõe sobre contratação de atividades de exploração e produção de
petróleo e gás natural em áreas do pré-sal e em áreas estratégicas.
O Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE), nos termos da Lei acima referida, estabeleceu em 30% a
participação a ser adquirida diretamente pela Petrobras. Com o
resultado da licitação, a participação final da Petrobras no consórcio
será de 40% , com os direitos e obrigações proporcionais a esta
participação.
O consórcio vencedor do bloco ofereceu
41,65 % de excedente em óleo para a União. Esse percentual refere-se ao
excedente em óleo a ser pago no cenário de referência entre US$ 100,01 e
US$ 120,00 por barril de petróleo e produção por poço produtor ativo
compreendida entre 10 mil e 12 mil barris por dia. Esse percentual pode
variar de acordo com o preço internacional do petróleo e a produtividade
dos poços, conforme tabela definida pela ANP.
Um bônus de assinatura no valor de R$
15 bilhões deverá ser pago em parcela única, cabendo à Petrobras o valor
de R$ 6 bilhões, referente à sua participação no consórcio.
O contrato a ser assinado estabelece
que a fase exploratória do bloco terá duração de quatro anos. Nesse
período o consórcio deverá realizar as atividades do programa
exploratório mínimo, que prevê levantamentos sísmicos 3D em toda a área
do bloco, a perfuração de dois poços exploratórios e a realização de um
teste de longa duração.
O consórcio também deverá cumprir
percentuais mínimos de conteúdo local global em cada fase do projeto, da
seguinte forma: 37% para a fase exploratória; 55% para o
desenvolvimento de sistemas de produção previstos para começar a operar
até 2021 e 59% para os sistemas com primeiro óleo a partir de 2022.
O bloco de Libra está localizado em
águas ultraprofundas da Bacia de Santos, no polígono do pré-sal, sendo
considerado um prospecto de elevado potencial. A área possui 1.547,76
km2 e foi descoberta com a perfuração do poço 2-ANP-0002ARJS, em 2010.
A Petrobras ressalta que estimativas
sobre o volume de óleo recuperável, custos, investimentos e cronograma
dos sistemas de produção desse bloco, serão oportuna e paulatinamente
divulgados, à medida que a evolução do programa exploratório mínimo se
desenvolva.
A Companhia considera que a integração
das habilidades e experiência dos consorciados em Libra, em especial
Shell e Total, que por sua ampla atividade internacional em
oportunidades em águas profundas e pela grande experiência em
gerenciamento da concepção e implantação de megaprojetos na área de
energia, virão contribuir de forma significativa para a obtenção de
resultados mais eficientes na implantação da melhor solução para a
produção da acumulação. A participação das companhias chinesas CNPC e
CNOOC, complementa os requisitos exigidos para um consórcio forte e
atuante, pela robustez financeira apresentada e pelo histórico de
relacionamentos anteriores de empresas chinesas com outras áreas de
negócios da Petrobras.
A Petrobras afirma sua confiança no
sucesso do desenvolvimento de Libra, suportado pelo expertise
desenvolvido, desde 2006, com a descoberta e implantação dos projetos no
Pré-sal, que hoje atingem produção total superior a 330 mil barris de
petróleo por dia (bbl/d) , bem como acredita que Libra é uma das
acumulações mais promissoras da área do Pré-Sal.
As ações e estratégia empreendidas na
licitação foram bem sucedidas e alinhadas aos fundamentos do Plano de
Negócios e Gestão 2013-2017 da Petrobras, focando disciplina de capital,
gestão integrada do portfólio e prioridade para os projetos de
exploração e produção no Brasil. Os indicadores físico-financeiros do
Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 seguem vigentes e serão
oportunamente revisados, no momento em que houver a incorporação dos
parâmetros associados ao desenvolvimento de Libra. A Petrobras reafirma o
compromisso de continuar investindo em novas áreas exploratórias no
Brasil de forma a garantir a recomposição de seu portfólio,
disponibilizando os volumes de petróleo e gás natural necessários para a
sustentabilidade da curva futura de produção.”
Blog do Luis Nassif
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