Após demonstrar absoluta intolerância com seus pares, outros ministros que não coadunaram com seu pensamento no processo do chamado "mensalão", ao perguntar ao Ministro Lewandowski se o mesmo era advogado de defesa de Marcos Valério, pergunta altamente ofensiva a um juiz, mormente do Supremo Tribunal Federal, o Ministro Joaquim Barbosa constrageu todo o plenário com seus arroubos profundamente ofensivos àqueles que discordaram do seu entendimento jurídico.
O pulso frágil do presidente Ministro Ayres Brito se fez sentir, obrigando novamente a intervenção de outros Ministros, como o Ministro Marco Aurélio que lembrou a Barbosa que "a divergência é salutar".
Em outra oportunidade o Ministro Marco Aurélio advertiu-lhe com severidade cunhando a frase histórica: "Ministro, policie a sua linguagem, não há campo para V. Exa. ficar agredindo seus colegas ...".
Um verdadeiro vexame o comportamento de Joaquim Barbosa, dando mostras de intolerância e desequilíbrio emocional. Transcorrido o intervalo percebeu-se claramente a chamada de atenção dos colegas nos bastidores para o seu comportamento, obrigando-o depois de reiniciada a sessão, a pedir desculpas ao Ministro Lewandowski por sua forma exacerbada de se manifestar e que foram educadamente aceitas por Lewandowski; pediu desculpas de forma protocolar, ou seja para cumprir celeremente compromisso com seus pares, sem o menor acanhamento.
Pior ... este senhor irá presidir o Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria de Ayres Brito, que demonstrou tibieza ao conduzir as plenárias, porém mostra-se mais preparado para dirigir a suprema corte do país.
LT
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