quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dirceu sugere que entidades médicas escutem o povo

Edição247-Zanone Fraissat-Folhapress / Divulgação:
Em blog, ex-ministro critica presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, que se aproximou dos tucanos para derrubar o programa e disse que “vai fazer barulho” na eleição de 2014; ele ressalta pesquisa CNT sobre o assunto, que mostra que 73,9% dos brasileiros apoiam a contratação de médicos estrangeiros pelo programa
16 de Outubro de 2013 

247 – O ex-ministro José Dirceu rebateu a resistência de entidades médicas ao programa Mais Médico do governo e sugere que escutem a população. Leia o texto publicado em seu blog:

Entidades médicas precisam mesmo falar com o povo

Mesmo com a vitória do Mais Médicos e a derrota do corporativismo e da demagogia de parte da categoria que estava contra o programa, alguns dirigentes de entidades ainda insistem em atacar a iniciativa. Agora, dizem que vão tentar influenciar o voto de seus pacientes nas próximas eleições, para tentar favorecer a oposição.

É isso mesmo. O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, que se aproximou dos tucanos para derrubar o programa, disse ontem que “vai fazer barulho” na eleição de 2014. Ele não está sozinho: o presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso – o mesmo que chamou os médicos cubanos de “escória” – foi além.

“É muito comum os pacientes perguntarem para a gente, em período eleitoral, em quem vamos votar, principalmente nas regiões menos favorecidas. Há um movimento grande da classe médica para participar da política dessa forma. Não é o candidato A ou B, o sentimento é escolher um candidato que, certamente, não será a presidente Dilma”, diz Florentino Cardoso.

Falem com a população

Espero que na eleição eles falem mesmo com o povo, já que nós já estamos falando, por meio do Mais Médicos, cuja importância até a oposição reconhece. A mais recente pesquisa CNT sobre o assunto mostra que 73,9% dos brasileiros apoiam a contratação de médicos estrangeiros pelo programa.

Isso sem falar no forte apoio dos prefeitos, que tinham como antiga demanda a presença de médicos em suas cidades, principalmente as mais distantes dos grandes centros.
E vamos também aumentar os investimentos em saúde com os recursos do pré-sal e os 15% das receitas líquidas, além das 50% das emendas parlamentares impositivas que serão destinadas obrigatoriamente para o setor.



Brasil 247

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