Em blog, ex-ministro critica presidente da
Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, que se aproximou
dos tucanos para derrubar o programa e disse que “vai fazer barulho” na
eleição de 2014; ele ressalta pesquisa CNT sobre o assunto, que mostra
que 73,9% dos brasileiros apoiam a contratação de médicos estrangeiros
pelo programa
247 – O ex-ministro José Dirceu rebateu a
resistência de entidades médicas ao programa Mais Médico do governo e
sugere que escutem a população. Leia o texto publicado em seu blog:
Entidades médicas precisam mesmo falar com o povo
Mesmo com a vitória do Mais Médicos e a derrota do corporativismo e
da demagogia de parte da categoria que estava contra o programa, alguns
dirigentes de entidades ainda insistem em atacar a iniciativa. Agora,
dizem que vão tentar influenciar o voto de seus pacientes nas próximas
eleições, para tentar favorecer a oposição.
É isso mesmo. O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo
Ferreira Filho, que se aproximou dos tucanos para derrubar o programa,
disse ontem que “vai fazer barulho” na eleição de 2014. Ele não está
sozinho: o presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino
Cardoso – o mesmo que chamou os médicos cubanos de “escória” – foi além.
“É muito comum os pacientes perguntarem para a gente, em período
eleitoral, em quem vamos votar, principalmente nas regiões menos
favorecidas. Há um movimento grande da classe médica para participar da
política dessa forma. Não é o candidato A ou B, o sentimento é escolher
um candidato que, certamente, não será a presidente Dilma”, diz
Florentino Cardoso.
Falem com a população
Espero que na eleição eles falem mesmo com o povo, já que nós já
estamos falando, por meio do Mais Médicos, cuja importância até a
oposição reconhece. A mais recente pesquisa CNT sobre o assunto mostra
que 73,9% dos brasileiros apoiam a contratação de médicos estrangeiros
pelo programa.
Isso sem falar no forte apoio dos prefeitos, que tinham como antiga
demanda a presença de médicos em suas cidades, principalmente as mais
distantes dos grandes centros.
E vamos também aumentar os investimentos em saúde com os recursos do
pré-sal e os 15% das receitas líquidas, além das 50% das emendas
parlamentares impositivas que serão destinadas obrigatoriamente para o
setor.
Brasil 247
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