segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O diplomata que se recusa a servir os interesses de seu país

Lamentáveis, para dizer o mínimo, as declarações do diplomata Eduardo Saboia, aquele que ajudou o senador Roger Pinto a fugir da Bolívia e outro dia foi ao Senado agradecer aos tucanos pelo apoio na empreitada. Em entrevista nesse fim de semana, ele chegou ao absurdo de afirmar que o nosso país é a “Síria brasileira” e que temos problemas que podem “estourar na nossa cara”.

Esse diplomata só tem espaço no Brasil para contar essas lorotas e tentar justificar o injustificável. Ele assumiu o papel de ministro, presidente, quando estava atuando como servidor público, submetido a uma hierarquia e uma organização do Estado e às leis brasileiras e internacionais.

Ele violou todas as leis, e não há desculpa para sua ação política articulada com outros autores, como um senador da oposição no Brasil e outros diplomatas.

Na entrevista, o diplomata se queixa da Bolívia, do trabalho, do governo brasileiro e defende do senador boliviano, acusado de diversos crimes.

A comparação que o diplomata Saboia faz entre Brasil e Síria só revela que ele está totalmente fora de si, da realidade e dos interesses do país ao qual ele serve. E mais do que isso: da realidade dos interesses do Estado brasileiro, para não falar do governo.

Saboia já deixou muito claro que não deve explicações e não serve ao governo, nem ao Itamaraty. Ele só serve a sua consciência e a Deus, que ele também já invocou em sua defesa.



Blog do Zé Dirceu

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