O presidente do Conselho de Ética da Câmara,
Ricardo Izar (PSD-SP), instaurou processo envolvendo o deputado Jair
Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro; ele é acusado de ter agredido
com um soco na barriga o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), na última
segunda-feira; a representação contra o parlamentar fluminense foi
apresentada ontem pelo PSOL ao Conselho de Ética, com a justificativa de
que o deputado extrapolou todos os limites do decoro parlamentar ao
agredir um senador
Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Conselho de Ética da
Câmara, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), instaurou hoje (25) processo
envolvendo o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro. O
parlamentar é acusado de ter agredido com um soco na barriga o senador
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), na última segunda-feira (23), durante
visita de deputados e senadores à antiga sede do Destacamento de
Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (DOI-Codi) , no 1º
Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro.
Durante a reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, Ricardo
Izar sorteou os deputados Sérgio Moraes (PDT-RS), Izalci (PSDB-DF) e
Zequinha Marinho (PSC-PA). Ele vai conversar com os três sorteados para
definir quem relatará o processo preliminarmente. O relator elaborará o
parecer baseado nos documentos da representação. Ele poderá recomendar o
arquivamento da representação ou a continuidade das investigações.
Caberá ao plenário do conselho, decidir sobre o parecer preliminar a ser
apresentado pelo relator.
A representação contra o parlamentar fluminense foi apresentada ontem
(24) pelo PSOL ao Conselho de Ética, com a justificativa de que o
deputado extrapolou todos os limites do decoro parlamentar ao agredir um
senador. Na própria segunda-feira, Bolsonaro negou ter dado o soco em
Randolfe Rodrigues e disse que tudo não passou de um empurra-empurra com
troca de acusações.
Brasil 247
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