Fortalecer o movimento grevista com mobilização e paralisação do funcionamento das agências. Essa é a orientação dos bancários em todo país que iniciaram uma greve, nesta quinta-feira (19), para reivindicar aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho.
Bancários de São Paulo aderem à greve nacional da categoria / foto: Marcelo Camargo/ABr
Em São Paulo, o movimento começou forte com ações na capital, tanto no
centro quanto em bairros como Tatuapé, na Zona Leste; e Lapa, na Zona
Oeste. Também houve movimentação no centro de Osasco.
Na zona norte de São Paulo, foram fechadas unidades dos corredores da Rua Voluntários da Pátria, Tucuruvi e Guilherme Cotching. Na sul, região da Avenida Ibirapuera; na zona oeste estão parados os corredores das ruas Cunha Gago, Teodoro Sampaio, Pedroso de Moraes, Fradique Coutinho, dos Pinheiros e Avenida Rebouças. Na leste, Jardim Anália Franco e adjacências. Bancários dos centros velho e novo de São Paulo e do centro de Osasco, além do corredor da Avenida Paulista, também paralisaram as atividades.
Na zona norte de São Paulo, foram fechadas unidades dos corredores da Rua Voluntários da Pátria, Tucuruvi e Guilherme Cotching. Na sul, região da Avenida Ibirapuera; na zona oeste estão parados os corredores das ruas Cunha Gago, Teodoro Sampaio, Pedroso de Moraes, Fradique Coutinho, dos Pinheiros e Avenida Rebouças. Na leste, Jardim Anália Franco e adjacências. Bancários dos centros velho e novo de São Paulo e do centro de Osasco, além do corredor da Avenida Paulista, também paralisaram as atividades.
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"Neste primeiro dia, atuamos com força no Centro, com fechamento de
agências e conseguimos paralisar o prédio do Itaú, o edífício patriarca,
na Praça do Patriarca. Agora, a perspectiva é que a greve vá sendo
ampliada em um crescente, dia após dia", destacou ao Vermelho
o dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo Alex Livramento,
também militante da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
(CTB).
Na noite de quarta-feira (18), uma assembleia organizativa definiu a realização de um protesto na terça (24), na Avenida Paulista, com concentração a partir das 16h no vão livre do Masp.
Antes disso, na segunda (23), a categoria realiza nova assembleiam, na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé), para avaliar o movimento.
"Até agora não há nenhuma sinalização dos banqueiros, o que é previsível. Eles fazem o jogo deles. Logo mais veremos matérias na mídia repercutindo falas das instituições bancárias de que não entendem o porquê da greve", lamentou Alex Livramento.
“Todos os bancários têm de fortalecer a mobilização, conversar com colegas, inclusive de outros bancos, para ampliar cada vez mais a paralisação. Todos os bancários têm de entrar nessa luta para mostrarmos aos bancos que não encerramos essa campanha se não houver aumento real, valorização no piso e vales, PLR maior, e medidas que garantam condições dignas de trabalho”, declarou a presidenta do sindicato, em um comunicado em sua página na internet.
A greve foi aprovada em assembleia realizada na Quadra dos Bancários na quinta (12), quando a Federação Nacional dos Bancos (Febraban) enviou a proposta de 6,1%, de reajuste, sem aumento real. A categoria reivindica 11,93%.
Bahia
Os bancários da Bahia no primeiro dia da greve cruzaram os braços em 543 agências de bancos públicos e privados de todo o Estado, número maior que a greve de 2012, quando 380 unidades ficaram sem atendimento. Da base do Sindicato da Bahia 240 agências públicas e privadas ficaram fechadas nesta quinta-feira (19). Em 2012, foram 145. "Os dados mostram a vontade da categoria em arrancar as conquistas efetivas da Fenaban", diz a entidade em seu site.
“A adesão neste ano começou maior do que a de 2012, o que mostra que os trabalhadores estão unidos para conquistar aumento real, PLR, piso e vales maiores, além de contratações para melhorar as condições de trabalho”, destacou o presidente do Sindicato da Bahia, Euclides Fagundes.
Deborah Moreira
Da redação do Vermelho
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