Fazendeiro Norberto Mânica, o "rei do feijão"
acusado de ser o mandante do crime que matou três auditores e um
motorista do Ministério do Trabalho, conseguiu suspender o juízo
enquanto se discute se o foro deve ser Belo Horizonte ou Unaí, onde o
irmão foi prefeito; quem concedeu a liminar? Marco Aurélio Mello, que
hoje pressiona seu colega Celso de Mello, em artigo no Globo, a não
admitir embargos na Ação Penal 470
Três auditores e um motorista do
Ministério do Trabalho foram assassinados em Unaí, em 2004. Um rico
fazendeiro da região, Norberto Mânica, chamado de rei do feijão, é
acusado de ser o mandante do crime. O julgamento de Mânica começaria
ontem, em Belo Horizonte.
Começaria. Graças a uma liminar
concedida por um ministro do Supremo Tribunal Federal, Mânica conseguiu
suspender o juízo enquanto se decide se o julgamento deve ser em Belo
Horizonte ou em Unaí, onde o fazendeiro é influente e cujo irmão foi
prefeito da cidade e ele se sente mais à vontade.
O ministro bonzinho com Mânica é
Marco Aurélio Mello, o mesmo que chamou o “povo” a se manifestar em
frente ao STF, no julgamento dos embargos infringentes, para pressionar
seu colega Celso de Mello.
Aliás, Marco Aurélio é o ministro que mandou soltar o banqueiro Salvatore Cacciola, que rapidinho fugiu do país.
Brasil 247
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