sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Graça é bi no ranking das mais poderosas do mundo

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Presidente da Petrobras obtém novo reconhecimento internacional; revista americana de economia e negócios Fortune elege Maria das Graças Foster como a executiva mais poderosa do mundo fora dos EUA; trata-se de um bicampeonato; noticiário da mídia tradicional brasileira detona momento da estatal brasileira, mas mundo reconhece resgate do papel histórico da companhia na gestão da engenheira nacionalista; 30 anos atrás, ela começou a trabalhar na Petrobras como estagiária; estatal fará investimentos de US$ 236 bilhões até 2017
11 de Outubro de 2013 

247 – A julgar pelo tom do noticiário que a mídia tradicional brasileira dedica à Petrobras, a estatal petrolífera atravessa um dos piores momentos de sua história. Na verdade, porém, a companhia atravessa um momento de resgate de seu papel estratégico no desenvolvimento brasileiro e sua direção vai obtendo um reconhecimento cada vez maior no exterior. Prova está na escolha, pelo segundo ano consecutivo, da engenheira Maria das Graças Foster como executiva de negócios mais poderosa do mundo fora dos Estados Unidos. A eleição é da revista de economia e negócios Fortune, uma das mais prestigiadas do mundo.

Abaixo, noticia da Agência Brasil a respeito:
Presidenta da Petrobras é eleita a mulher mais poderosa do mundo que atua fora dos EUA

Flávia Villela*
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A presidenta da Petrobras, Graça Foster, foi eleita pela revista norte-americana Fortune a mulher mais poderosa do mundo fora dos Estados Unidos. A revista fez dois rankings, um com executivas norte-americanas e outro com internacionais. A classificação levou em consideração quatro critérios: a importância e o tamanho do negócio liderado pela executiva na economia global, o sucesso e a condução dos negócios, a trajetória de carreira da executiva e sua influência social e cultural.

Este foi o segundo ano consecutivo em que Graça Foster foi apontada pela revista como a executiva mais poderosa do ranking global, entre 50 candidatas de diversos países e setores, como a Inglaterra, Austrália, Suécia, Turquia.
Maria das Graças Foster é engenheira química e funcionária de carreira da Petrobras, onde ingressou como estagiária há mais de 30 anos. É a primeira mulher a comandar a estatal. Assumiu a presidência em fevereiro do ano passado e antes foi diretora de Gás e Energia da empresa e presidente da Petrobras Distribuidora, entre outros cargos executivos.

Também neste ano, Graça Foster foi eleita a melhor executiva do setor de petróleo, gás e petroquímica na América Latina pela Revista Institucional Investor, a mulher mais poderosa no setor de negócios do Brasil e uma das 20 mulheres mais poderosas do mundo pela Revista Forbes, e uma das 500 pessoas mais poderosas do mundo, segundo a revista Foreign Policy.
A Petrobras vem sendo citada como uma das maiores empresas do mundo pela Revista Fortune. Neste ano, a empresa ficou em 25º lugar, com receitas de US$ 144 bilhões. A estatal brasileira planeja investir US$ 236 bilhões até 2017.

A estatal, que já responde por mais de 90% da produção de petróleo e gás no país, terá papel importante na exploração da camada pré-sal brasileira, que concentra grandes reservatórios de óleo de boa qualidade. Segundo a legislação brasileira, a Petrobras será operadora de todos os campos do pré-sal licitados a partir de agora, com pelo menos 30% de participação no bloco.
A primeira licitação do pré-sal sob o contrato de partilha está marcada para o próximo dia 21 e permitirá a exploração e produção na área de Libra, na Bacia de Santos, que tem reservas recuperáveis de petróleo entre 8 e 12 bilhões de barris. Com o pré-sal e também com a ajuda de outros campos de petróleo, a empresa espera dobrar sua produção de óleo até 2020, da média de 2 milhões de barris por dia, para 4,2 milhões.

A Petrobras também tem investido na construção de novas refinarias para reduzir a dependência do Brasil em relação a combustíveis e a outros derivados de petróleo. Pelo menos quatro grandes complexos petroquímicos estão em construção e devem ser inaugurados até 2020: no Rio de Janeiro, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte e Ceará. A ideia é ampliar a capacidade de refino nacional de 2 milhões para 3 milhões de barris por dia.

*Colaborou Vitor Abdala



Brasil 247

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