14 de outubro de 2013
O jornal Valor faz um resumo dos trechos da entrevista do ex-presidente Lula ao jornal argentino Pagina 12 (aqui, na íntegra),
onde ele diz que a postura da oposição brasileira lembra a tática de
boicote utilizada pelo Partido Republicano, nos EUA, para desgastar
Obama com o bloqueio ao “Obamacare”, o plano de dar acesso a saúde
pública aos 60 milhões de norte-americanos que não têm planos de saúde.
Acrescento ao resumo apenas um trecho, que o jornal não reproduz:
- Assim como meu segundo mandato foi melhor que o primeiro, o segundo mandato de Dilma também o será.
É bom que se destaque isso, porque a conversinha de “conquistas do Lula” que eles dizem querer manter foi exatamente aquilo que, por falta de condições políticas e econômicas – esquecem que FHC quebrara o Brasil – ele não conseguiu mudar: juros altos, reajustes limitados nos salários e baixo nível de investimentos públicos.
“A oposição a meu governo acabou com um imposto que gerava R$ 40 bilhões para a saúde. Eles pensavam que iam me prejudicar, mas comigo não aconteceu nada, saí com 87% de aprovação, prejudicaram o povo”, disse Lula, em uma referencia ao fim da CPMF em 2007. “Isso parece com a lamentável intransigência da oposição norte-americana ao projeto de saúde do presidente Barack Obama”, disse.
Os Estados Unidos vivem atualmente um impasse com a resistência do Partido Republicano em aumentar o limite de endividamento público, em função do programa de saúde de Obama.
Lula viajará nesta segunda-feira para a Argentina, onde deve participar de um evento organizado por empresários e ONGs em Ciudad Evita, um bairro do município de La Matanza, um reduto político do peronismo no país. Dentro de duas semanas a Argentina realiza eleições parlamentares.
A princípio não está previsto que Lula visite a presidente Cristina Kirchner na residência oficial de Olivos, onde ela convalesce de uma cirurgia no crânio . Na entrevista, Lula disse que Brasil e Argentina “Vivem os melhores anos de sua história”, mas que “é claro que as relações poderiam ser ainda mais fortes”.
Na entrevista, Lula comenta que as manifestações populares de junho “surpreenderam”. “As manifestações foram um sinal de alerta importante para nós e vão impedir qualquer risco de relaxarmos”. Lula atribuiu as manifestações à insatisfação da população com a qualidade de serviços públicos depois que aumentou seu acesso aos mesmos. Ele descartou concorrer em 2014 e garantiu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Para Lula, Dilma “não deve temer candidato algum”.
Acrescento ao resumo apenas um trecho, que o jornal não reproduz:
- Assim como meu segundo mandato foi melhor que o primeiro, o segundo mandato de Dilma também o será.
É bom que se destaque isso, porque a conversinha de “conquistas do Lula” que eles dizem querer manter foi exatamente aquilo que, por falta de condições políticas e econômicas – esquecem que FHC quebrara o Brasil – ele não conseguiu mudar: juros altos, reajustes limitados nos salários e baixo nível de investimentos públicos.
Lula compara oposição brasileira a republicanos nos EUA
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou, em entrevista publicada nesta segunda-feira no jornal argentino “Pagina 12″, de Buenos Aires, a oposição ao seu governo com a realizada pelo Partido Republicano nos Estados Unidos.“A oposição a meu governo acabou com um imposto que gerava R$ 40 bilhões para a saúde. Eles pensavam que iam me prejudicar, mas comigo não aconteceu nada, saí com 87% de aprovação, prejudicaram o povo”, disse Lula, em uma referencia ao fim da CPMF em 2007. “Isso parece com a lamentável intransigência da oposição norte-americana ao projeto de saúde do presidente Barack Obama”, disse.
Os Estados Unidos vivem atualmente um impasse com a resistência do Partido Republicano em aumentar o limite de endividamento público, em função do programa de saúde de Obama.
Lula viajará nesta segunda-feira para a Argentina, onde deve participar de um evento organizado por empresários e ONGs em Ciudad Evita, um bairro do município de La Matanza, um reduto político do peronismo no país. Dentro de duas semanas a Argentina realiza eleições parlamentares.
A princípio não está previsto que Lula visite a presidente Cristina Kirchner na residência oficial de Olivos, onde ela convalesce de uma cirurgia no crânio . Na entrevista, Lula disse que Brasil e Argentina “Vivem os melhores anos de sua história”, mas que “é claro que as relações poderiam ser ainda mais fortes”.
Na entrevista, Lula comenta que as manifestações populares de junho “surpreenderam”. “As manifestações foram um sinal de alerta importante para nós e vão impedir qualquer risco de relaxarmos”. Lula atribuiu as manifestações à insatisfação da população com a qualidade de serviços públicos depois que aumentou seu acesso aos mesmos. Ele descartou concorrer em 2014 e garantiu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Para Lula, Dilma “não deve temer candidato algum”.
Por: Fernando Brito
Tijolaço
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