terça-feira, 15 de outubro de 2013

Sobre o sistema de defesa aérea brasileiro

Por Cesar A


O Brasil segue o modelo ocidental de defesa aérea baseada em caças, para isso os aviões devem ter duas características fundamentais alta velocidade e aceleração, com a desativação dos Mirage 2000 no inicio do ano que vem ficaremos com a defesa aérea baseada fundamentalmente nos F-5EM, são aviões táticos razoáveis e estão com a eletrônica atualizada, até mais do que os Mirage 2000... mas não sao adequados para missões de interceptação que envolvam reações rápidas, não tem alta velocidade nem aceleração, o tempo de reação será mais alto do que atualmente.

A grande deficiencia passa a ser a iinterceptação de alvos a média/longa distancia, para a curta distancia nos anos 70 o Brasil tinha o sistema Roland que foi sucateado por falta de manutenção e nos anos 80 já não estava operacional, depois criamos o sistema nacional FILA e agora vamos nessa opção dos russos?! É jogar dinheiro no lixo!

O Brasil precisa de defesa aérea de media/longa distancia e vai investir num de curta?! Parece que estão comprando pela aparencia dos veículos... vão fazer presença no 7 de Setembro?! Na Copa?! Nas Olimpiadas?

Esses sistemas de curto alcance foram concebidos para dar profundidade a um sistema maior de defesa aérea que começaria com os caças de alto desempenho apoiados por misseis de longo/medio alcance e os sistemas de curto alcance servem para dar proteção aos radares e veiculos lançadores dos misseis de maior alcance... vamos comprar o item menor do pacote?!
Abaixo o VERDADEIRO núcleo de uma bateria de defesa aérea... o sistema Tor-M
 



Blog do Luis Nassif

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