Por Cesar A
Comentário ao post "Brasil estuda aquisição de sistema de defesa aérea da Rússia"
O Brasil segue o modelo ocidental de
defesa aérea baseada em caças, para isso os aviões devem ter duas
características fundamentais alta velocidade e aceleração, com a
desativação dos Mirage 2000 no inicio do ano que vem ficaremos com a
defesa aérea baseada fundamentalmente nos F-5EM, são aviões táticos
razoáveis e estão com a eletrônica atualizada, até mais do que os Mirage
2000... mas não sao adequados para missões de interceptação que
envolvam reações rápidas, não tem alta velocidade nem aceleração, o
tempo de reação será mais alto do que atualmente.
A grande deficiencia passa a ser a
iinterceptação de alvos a média/longa distancia, para a curta distancia
nos anos 70 o Brasil tinha o sistema Roland que foi sucateado por falta
de manutenção e nos anos 80 já não estava operacional, depois criamos o
sistema nacional FILA e agora vamos nessa opção dos russos?! É jogar
dinheiro no lixo!
O Brasil precisa de defesa aérea de
media/longa distancia e vai investir num de curta?! Parece que estão
comprando pela aparencia dos veículos... vão fazer presença no 7 de
Setembro?! Na Copa?! Nas Olimpiadas?
Esses sistemas de curto alcance foram
concebidos para dar profundidade a um sistema maior de defesa aérea que
começaria com os caças de alto desempenho apoiados por misseis de
longo/medio alcance e os sistemas de curto alcance servem para dar
proteção aos radares e veiculos lançadores dos misseis de maior
alcance... vamos comprar o item menor do pacote?!
Abaixo o VERDADEIRO núcleo de uma bateria de defesa aérea... o sistema Tor-M
Blog do Luis Nassif
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