Nesta semana, novas levas de profissionais estrangeiros que integram o
Programa Mais Médicos começaram a atender a população. Até 6ª feira,
próxima, um contingente de 3.664 novos profissionais começam a atuar e a
presidenta Dilma Rousseff já anunciou ontem: até o final do ano serão
6,6 mil médicos atendendo a nossa população.
E mais: para março de 2014, a meta do governo é ainda mais ousada,
dobrar este número para 13 mil médicos. “Vamos continuar abrindo
chamadas até atingir o nosso objetivo, que é o de levar 13 mil médicos
para todo o País até o final de março do ano que vem”, afirmou a
presidenta.
Com 13 mil médicos – ela frisou – será possível atender cerca de 46
milhões de pessoas. A presidenta lembrou, sempre, que esses
profissionais vão ocupar só vagas recusadas pelos médicos brasileiros e
suprirão a carência de atendimento nas periferias das grandes cidades,
dos médios municípios e do interior do nosso país, chegando às suas
regiões mais remotas.
Médicos trabalharão, também, junto aos índios e aos quilombolas
Distritos indígenas e a população quilombola também serão
beneficiados com o Mais Médicos. A maior parte desses profissionais está
seguindo para trabalhar regiões Norte e Nordeste, que apresentam o
maior déficit de médicos no país. Como bem esclareceu a presidenta,
ontem, eles representam saúde para quem, até então, “não tinha nenhum
médico para prestar atendimento, para dar uma receita, para avaliar uma
doença”.
O pacto pela saúde pública, ressaltado pela presidenta Dilma – uma
das demandas das manifestações de junho -, está sendo cumprido e
executado em duas frentes: uma destinada à preencher as vagas não
ocupadas pelos médicos brasileiros; a outra com foco na formação de mais
profissionais dessa área em nosso país.
Como frisou a presidenta: “Serão 11,5 mil novas vagas de graduação em
medicina até 2017. Quase metade dessas vagas será aberta no Norte e no
Nordeste, que são hoje as regiões mais carentes em profissionais
médicos”. Em relação à ampliação das vagas de residência médica, o
governo federal prevê 12 mil vagas até 2017 (5 mil até 2015), em
especialidades como pediatria, ginecologia, neurologia, anestesiologia,
ortopedia e neurocirurgia.
Blog do Zé Dirceu

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