Premiados pesquisaram como relacionar os agentes de determinados mercados, como pacientes com doadores de rins ou empregadores com aqueles que procuram trabalho
COPENHAGUE - Os norte-americanos Alvin Roth e Lloyd Shapley foram
agraciados com o Nobel de Economia deste ano por suas pesquisas sobre
como relacionar os agentes de determinados mercados, como por exemplo
pacientes com doadores de rins e empregadores com aqueles que procuram
trabalho.
Roth, da Universidade de Harvard, e Shapley, da Universidade da
Califórnia em Los Angeles (UCLA), venceram por suas teorias sobre
"alocações estáveis e modelo de mercados", afirmou a Real Academia de
Ciências Sueca.
"O Prêmio deste ano diz respeito a um problema central da economia:
como juntar diferentes agentes da melhor forma possível", disse em
comunicado a Academia. "Por exemplo, estudantes têm que ser combinados
com escolas. Como fazer isso da forma mais eficiente possível? Quais
métodos são benéficos para quais grupos? O prêmio vai para dois
economistas que responderam essas questões."
O Prêmio de Economia não é tecnicamente um Nobel, pois não foi
estabelecido no testamento de Alfred Nobel, milionário que inventou a
dinamite e doou sua fortuna para criar a premiação. A categoria de
economia foi instituída em 1968 pelo Banco Central da Suécia.
O prêmio de Economia encerra esta edição dos prêmios Nobel, que teve
início na segunda-feira passada com a premiação do britânico John B.
Gurdon e do japonês Shinya Yamanaka com o de Medicina, e continuou na
terça-feira com o Nobel de Física para o francês Serge Haroche e o
americano David J. Wineland.
Na quarta-feira foi anunciado o de Química aos americanos Robert J.
Lefkowitz e Brian K. Kobilka, na quinta-feira o de Literatura ao chinês
Mo Yan, e na sexta-feira se revelou que a ganhadora do Nobel da Paz foi a
União Europeia.
(Com informações da Efe, Dow Jones e Associated Press)
O Estado de São Paulo
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