Brasília
- O crescimento econômico brasileiro está em processo de aceleração,
com a inflação sob controle, na avaliação do presidente do Banco Central
(BC), Alexandre Tombini.
Em uma apresentação feita
em uma conferência econômica sobre o Brasil, no Japão, o presidente do
BC reforçou que a inflação no país está convergindo para a meta de
“forma não linear”. A meta de inflação é 4,5%, com margem de 2 pontos
percentuais para mais ou para menos.
De acordo com o boletim Focus divulgado
hoje (15) pelo BC, elaborado com base em projeções de instituições
financeiras, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2012 em 5,43%, e o próximo ano em
5,42%.
Além
da inflação e da expectativa de crescimento econômico sustentável,
Tombini citou, como fatores da estabilidade macroeconômica brasileira, a
redução da dívida líquida do setor publico e da vulnerabilidade
externa.
Na
apresentação, o presidente do BC também destacou a estabilidade das
instituições financeiras, bem capitalizadas, com liquidez e com
provisão. Além disso, citou a expansão da classe média e as múltiplas
oportunidades de investimento no país.
Tombini
participa, desde a última sexta-feira (12), de reuniões em Tóquio, no
Japão. Na agenda, estão previstas reuniões com investidores e com
representantes do Fundo Monetário Internacional e do Banco de
Compensações Internacionais (BIS). O retorno ao Brasil está marcado para
amanhã (16).
Na
última sexta-feira (12), o FMI avaliou que a recuperação do crescimento
da economia brasileira, que deve se consolidar em 2013, vai obrigar o país a rever as políticas de estímulo para frear o aumento da inflação.
Na revisão do relatório Perspectivas Econômicas Regionais,
sobre a América Latina e do Caribe, o FMI cita especialmente o Brasil,
mas também outros países da região, entre eles o Uruguai, como exemplos
dessa tendência.
O
fundo projeta inflação de 5% para o Brasil neste ano e 5,1% em 2013. O
FMI prevê crescimento da economia brasileira de 1,5%, redução de 1 ponto
em relação à estimativa do relatório de abril.
Agência Brasil

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